Secretaria de Agricultura do estado prevê uma queda de 20% na produção.
Em algumas regiões do estado, colheita das águas começa em dezembro.
O feijão plantado há 10 dias já está com 15 centímetros de altura em uma propriedade em Castro, Paraná, mas este ano, o produtor Jessé Prestes não está animado com a produção. Ele reduziu a área plantada pela metade e trocou o risco do feijão pelo lucro certo da soja, já negociada para maio. “Estou plantando feijão para fluxo de caixa em fevereiro, se não fosse isso, plantaria só soja e milho”, conta.
De acordo com agricultores, o preço da saca não está nada atraente, sendo vendida, em média, a R$ 80, quase metade do valor que alguns produtores conseguiram em 2010 e um pouco acima do custo de produção.O Paraná é o maior produtor de feijão do país, com destaque para a região dos Campos Gerais. Nesta safra, a estimativa é de que sejam plantados cerca de 270 mil hectares, quase 21% a menos do que no ano passado. Com isso, a produção também deve cair, a expectativa é de que sejam colhidas quase 460 mil toneladas de feijão, 15% a menos do que a colheita anterior
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