Governo estadual não cumpriu acordo após primeira paralisação, diz Sinpol.
Polícia Técnico Científica da região também aderiu o movimento grevista.
Devido ao movimento, que tem prazo indeterminado pelo Sipol, moradores reclamam que o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia (GO) não está registrando ocorrências. “Custei comprar uma moto e agora ela vai ficar com os ladrões porque não tem ninguém pra correr atrás”, lamenta o soldador Alexandre Paterra, que teve o veículo roubado no último domingo (23).
Além dos agentes civis, a Polícia Técnico Científica também aderiu a paralisação no Entorno. Peritos, médicos legistas e os servidores dos Institutos de Medicina Legal (IML) da região estão realizando somente procedimento de remoções de corpos em homicídios e acidentes graves. “Estou aguardando para realização do corpo do meu neto, porém, fui informado que ele está jogado em meio a dois carros velhos e enferrujado no fundo do IML”, relata o aposentado Leonardo Ribeiro Silva.
Relato
De acordo com o presidente do Sinpol, Silveira Alves de Moura, faltam até equipamentos de segurança para realizar operações. “Agentes chegam a ir a municípios perigosos como Valparaíso, Cristalinas e Águas Lindas sem colete de proteção, chegando a arriscar a própria vida”, afirma Moura. Ele ainda conclui que apenas 30% dos policiais estão trabalhando nos registros de ocorrências de crimes hediondos. Cerca de 10 mil inquéritos estão parados por causa da greve.
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