MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pneus e câmaras de látex da Amazônia são destaques na Fiam 2011

 

Produtos são vendidos para empresas instaladas em Manaus.
Setor estima aumentar a comercialização com a exposição na Feira.

Alan Chaves Do G1 AM
A produção de câmaras e pneus para motocicletas a partir da extração do látex de seringueiras do Amazonas ganha destaque no “Pavilhão Amazônia”, durante a 6ª Feira Internacional da Amazônia 2011. Microempresários expõem todas as etapas de transformação da matéria-prima ao bem final, comercializado para empresas do setor de duas rodas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Microempresários expõem todas as etapas de transformação da matéria-prima ao bem final (Foto: Alan Chaves/G1)Microempresários expõem todas as etapas de transformação da matéria-prima ao bem final (Foto: Alan Chaves/G1)


As usinas Borracha da Floresta e Borracha da Amazônia apresentam o látex nos seus dois momentos, transformado em CVT (Cernambi, Virgem e Tressado) e GEB (Granulado Escuro Brasileiro). São esses materiais que as unidades instaladas nos municípios de Iranduba e Manicoré, respectivamente, comercializam para as indústrias de pneus e derivados.

Recentemente instalada, a Borracha da Floresta já conta com uma capacidade produtiva de 200 toneladas de GEBs. A inauguração da Ponte Rio Negro, deve fomentar ainda mais a produção.

“Agora com a ligação das duas margens do rio Negro pela ponte, acreditamos que os negócios vão crescer ainda mais, gerando emprego e renda, para os seringueiros, suas famílias e para o estado como um todo”, acredita Rosa Castro, coordenadora do Programa da Borracha no Estado.

A maior produtora de borracha natural do estado é a Borracha da Amazônia, localizada em Manicoré, a margem do rio Madeira, a 393 km de Manaus. A capacidade da usina para a transformação do CVT em GEB chega a 400 toneladas por mês.
De acordo com o superintendente da unidade, Alarito Justino Cidade Neto, de 55 anos, a usina, funciona desde 2007 e conta com 800 seringueiros produzindo no município. “Ainda somos os maiores produtores do estado” afirma o superintende.
Superintendente da Usina Borracha da Amazônia, Alarito Justino Cidade Neto (Foto: Alan Chaves/G1)Superintendente da Usina Borracha da Amazônia, Alarito Justino Cidade Neto (Foto: Alan Chaves/G1)

Segundo o superintendente, a Borracha da Amazônia passa a ser fornecedor exclusivo da borracha para uma empresa que está se instalando em Manaus. Com isso, a usina deve dobrar o número de postos de trabalhos, atualmente 49, e o faturamento, R$300 mil por mês.

As duas usinas receberam incentivos da Agência de Fomentos do Estado do Amazonas (Afeam). Dos 62 municípios, 22 já trabalham com a produção da borracha natural. Os seringueiros recebem o subsídio de um real do estado, além de benefícios do governo federal, e municipal. Em todo o estado, mais de 5 mil seringueiros participam do programa.

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