MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pesquisa aponta casos de violência em 78% dos supermercados de BH

 

Foram entrevistados representantes de 82 estabelecimentos.
Furto a loja e assalto a mão armada a comerciários foram os mais citados.

Do G1 MG
Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomécio Minas) no setor supermercadista de Belo Horizonte mostra que 78% dos estabelecimentos pesquisados já foram alvo de violência pelo menos uma vez. O estudo foi realizado entre 13 e 17 de outubro e entrevistou representantes de 82 supermercados. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24).
Quando perguntado se já foi vítima de algum tipo de violência em seu estabelecimento, setenta e oito por cento dos participantes responderam que sim, sendo 45,8%% muitas vezes; 30,5% algumas vezes e 1,7% apenas uma vez. Já 22% responderam que nunca foram vítimas de nenhum tipo de violência dentro do estabelecimento.
Segundo a Fecomércio, o estudo tem por objetivo estimar o nível de violência e traçar políticas de segurança preventivas para o segmento. O erro amostral é da ordem de até sete pontos percentuais e o índice de confiança é 95%.

Os tipos de violência cometidos dentro dos estabelecimentos também foram estimados. O furto a loja e o assalto a mão armada a comerciários foram os crimes mais citados pelos respondentes, ambos com 27,4% cada. O furto a comerciários aparece a seguir com 11,6%, e o furto a clientes com 10,5%, conforme dados divulgados. O assalto a mão armada a clientes representa 9,5% das respostas, e o assalto sem posse de arma 4,2%.

Com menos de 10% do total, aparecem outros tipos de crimes como a agressão a clientes (3,2%), agressão a comerciários (2,1%), assalto a mão armada ao escritório da loja (2,1%), assalto sem posse de arma a comerciários (1,1%) e tentativas de homicídio (1,1%).
Na maioria dos casos, a polícia foi acionada: 96% dos entrevistados chamaram a polícia após sofrerem algum tipo de violência.
Para tentar afastar os criminosos, os donos de estabelecimentos têm investido em equipamentos de segurança, como alarmes, circuito interno de televisão, grades, cerca elétrica, trancas e vigia armado, dentre outros. Mas, de acordo com o estudo, o combate à criminalidade é papel do governo para 55,8% dos respondentes; 26% disseram que é dever de toda a sociedade; 14,3% responsabilizaram a Polícia Militar, e 3,9% acham que é dever da população combater a criminalidade.

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