MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 2 de outubro de 2011

Figueirense e Coritiba empatam em jogo morno e se afastam do G-5

 

Times estão agora sete pontos atrás do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Paranaenses levam vantagem no número de vitórias

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis, SC

Coritiba e Figueirense iniciaram a 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de olho no G-5. E, abraçados, assistiram o Fluminense abrir sete pontos. O sonho de classificação para a Libertadores ficou mais distante após um empate morno por 0 a 0 no Orlando Scarpelli. As duas equipes somam 37 pontos (vantagem para o Coxa no número de vitórias: 10 a 9).
Na próxima rodada (domingo, 09/10) o Figueira visita o Ceará, no Estádio Presidente Vargas. O Coxa recebe o Grêmio, no Couto Pereira, no sábado.
Primeiro tempo morno
O técnico Jorginho, sem Elias e Fernandes, que ainda recuperam a forma física após se lesionarem, manteve o jovem Jean Deretti, de 18 anos, no time titular. Ao lado de Maicon, a cria das divisões de base do Figueira jogava pela primeira vez diante da torcida – estreou contra o Santos, na Vila Belmiro. E quase não apareceu.
bill FIGUEIRENSE X CORITIBA (Foto: Agência Estado)Bill marca o zagueiro Roger Carvalho no ataque (Foto: Agência Estado)
Com um Maicon pouco operante no meio de campo, restava a opção ofensiva com Wellington Nem. Rápido e veloz, porém, ele era bem marcado. Pela direita, com o apoio do lateral Bruno, ainda arriscou alguns cruzamentos (foram três bolas levantas na área por cada um no primeiro tempo). Mas, seguro, Vanderlei cortou com eficiência em todas oportunidades.
No dia em que completou 100 jogos com a camisa do Coritiba, Vanderlei foi o principal nome no primeiro tempo ao defender uma bela falta cobrada por Julio César e passar segurança quando exigido. No início da partida, quando o Coxa dominava, assistiu ao chute cruzado de Tcheco, logo aos oito minutos, que passou rente à trave de Ricardo.
Depois, com o passar do tempo e o crescimento do Figueirense, Vanderlei precisou trabalhar. Foram seis finalizações dos anfitriões contra duas da sua equipe. O baixo número de tentativas se deve ao fato de o meio de campo praticamente não encontrar espaços após o susto que Tcheco deu na torcida alvinegra. Everton Costa (substituto de Rafinha, lesionado), mais na base da vontade que propriamente com técnica, se esforçou, mas em nada pôde ajudar.
Somália é vaiado
Atento à falta de criatividade da equipe, o técnico Jorginho tirou Deretti e colocou Somália na volta do intervalo. Wellington Nem passou a ocupar mais o meio de campo, caindo pelos dois lados. No entanto, os 15 minutos iniciais seguiram o padrão do primeiro, com mais cruzamentos infrutíferos do que chances claras.
O Coritiba, também sem muitas alternativas, apostava em um chutes de fora da área e bola levantadas sem nenhuma direção. Everton Costa, a melhor opção até então, assustou em chute de fora da área. Assim como Tcheco, que exigiu uma boa defesa de Ricardo.
Enquanto Somália (não finalizou uma vez sequer) era vaiado pela torcida, Bruno deixava o campo machucado. Pior para o Figueirense, que perdeu sua principal arma no ataque. Mas o mesmo lado direito que era a melhor alternativa de Jorginho, também dava dor de cabeça atrás.
O problema é que o Coritiba não soube aproveitar, mesmo com a tentativa do técnico Marcelo Oliveira ao colocar em campo Anderson Aquino e Leonardo. Ruim para os dois times, agora mais distantes do G-5.

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