Segundo deputado, diretriz de Dilma é não retirar direitos sociais.
Entidade comunicou ao governo que não aceitará esse tipo de cobrança.
O deputado Vicente Cândido (PT-SP), que será o relator da Lei Geral da Copa, afirmou nesta sexta-feira (7) que a eventual perda de arrecadação da Federação Internacional de Futebol (Fifa) com a cobrança da meia-entrada nos jogos da Copa do Mundo pode ser compensada em outras áreas.
Para Vicente Cândido, a cobrança de meia-entrada não será “um grande problema”. De acordo com o relator, a maior parte dos ingressos para a Copa do Mundo será vendida fora do Brasil e não estará sujeita à cobrança de meia-entrada.
“Não é um grande problema para a Fifa, que vai vender dois terços dos ingressos fora do Brasil, que não tem meia entrada. Apenar um terço vai ser vendido no Brasil”, disse o relator.
Para ele, ao não aceitar a meia-entrada, a Fifa fez um movimento para não abrir “precedente” e prejudicar negociações com outros países nos próximos mundiais. “A Fifa não quer abrir precedente, pois terá que negociar realização da Copa com outros países”. Vicente Cândido disse que vai solicitar à Fifa que aceite a meia-entrada. “Vamos pedir à Fifa para não exigir isso e que aceite a meia-entrada”.
Nesta terça-feira (11) será instalada a comissão especial que vai analisar a Lei Geral da Copa, um conjunto de medidas exigidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da competição no Brasil. O relator disse esperar “algum gesto da Fifa no sentido de aceitar a meia-entrada”, pois caso contrário, segundo ele, a cobrança terá que ser definida no texto da Lei Geral.
Estatuto da Juventude
Vicente Cândido defendeu que a definição sobre a cobrança de meia-entrada continue a ser definida pelos estados. Atualmente a cobrança da meia-entrada é definida por leis estaduais, mas pode vir a ser regida por uma lei federal caso o Estatuto da Juventude, aprovado nesta quarta (5) pela Câmara, seja votado sem mudanças pelo Senado.
O estatuto determina o direito à meia-entrada em eventos artísticos e esportivos em todo o território nacional para jovens entre 15 e 29 anos. Para virar lei, o estatuto ainda precisa ser aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Para o relator, “a meia-entrada deve ser atribuição dos estados, a princípio não deve ser competência da União”.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), já disse que o estatuto deve ser corrigido pelo Senado no que se refere à meia-entrada.
Bebida e feriados
Vicente Cândido disse ser favorável à venda de bebidas alcoólicas em estádios durante os jogos da Copa. A venda de bebida nos estádios, proibida por uma norma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é uma das exigências feitas pela Fifa ao governo brasileiro para a realização da Copa de 2014 no Brasil.
O relator disse que pedirá à CBF que modifique a regra. “Sou a favor [da venda de bebida em estádios na Copa]. Já recomendei à CBF que legalize a venda nos estádios”, afirmou. “Não é um problema, não acredito que [a bebida] cause violência, muitas vezes a pessoa já chega bêbada ao estádio. Além disso, vai ter um forte esquema de segurança”, completou.
Sobre a possibilidade de União, estados e municípios decretarem feriados em dias de jogos da Copa, o relator disse considerar uma boa medida. “O feriado vai ser bom nos dias da Copa . Em São Paulo e no Rio principalmente é necessário o feriado para facilitar a mobilidade urbana”.
Para Vicente Cândido, a cobrança de meia-entrada não será “um grande problema”. De acordo com o relator, a maior parte dos ingressos para a Copa do Mundo será vendida fora do Brasil e não estará sujeita à cobrança de meia-entrada.
“Não é um grande problema para a Fifa, que vai vender dois terços dos ingressos fora do Brasil, que não tem meia entrada. Apenar um terço vai ser vendido no Brasil”, disse o relator.
Para ele, ao não aceitar a meia-entrada, a Fifa fez um movimento para não abrir “precedente” e prejudicar negociações com outros países nos próximos mundiais. “A Fifa não quer abrir precedente, pois terá que negociar realização da Copa com outros países”. Vicente Cândido disse que vai solicitar à Fifa que aceite a meia-entrada. “Vamos pedir à Fifa para não exigir isso e que aceite a meia-entrada”.
Nesta terça-feira (11) será instalada a comissão especial que vai analisar a Lei Geral da Copa, um conjunto de medidas exigidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da competição no Brasil. O relator disse esperar “algum gesto da Fifa no sentido de aceitar a meia-entrada”, pois caso contrário, segundo ele, a cobrança terá que ser definida no texto da Lei Geral.
Estatuto da Juventude
Vicente Cândido defendeu que a definição sobre a cobrança de meia-entrada continue a ser definida pelos estados. Atualmente a cobrança da meia-entrada é definida por leis estaduais, mas pode vir a ser regida por uma lei federal caso o Estatuto da Juventude, aprovado nesta quarta (5) pela Câmara, seja votado sem mudanças pelo Senado.
O estatuto determina o direito à meia-entrada em eventos artísticos e esportivos em todo o território nacional para jovens entre 15 e 29 anos. Para virar lei, o estatuto ainda precisa ser aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Para o relator, “a meia-entrada deve ser atribuição dos estados, a princípio não deve ser competência da União”.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), já disse que o estatuto deve ser corrigido pelo Senado no que se refere à meia-entrada.
Bebida e feriados
Vicente Cândido disse ser favorável à venda de bebidas alcoólicas em estádios durante os jogos da Copa. A venda de bebida nos estádios, proibida por uma norma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é uma das exigências feitas pela Fifa ao governo brasileiro para a realização da Copa de 2014 no Brasil.
O relator disse que pedirá à CBF que modifique a regra. “Sou a favor [da venda de bebida em estádios na Copa]. Já recomendei à CBF que legalize a venda nos estádios”, afirmou. “Não é um problema, não acredito que [a bebida] cause violência, muitas vezes a pessoa já chega bêbada ao estádio. Além disso, vai ter um forte esquema de segurança”, completou.
Sobre a possibilidade de União, estados e municípios decretarem feriados em dias de jogos da Copa, o relator disse considerar uma boa medida. “O feriado vai ser bom nos dias da Copa . Em São Paulo e no Rio principalmente é necessário o feriado para facilitar a mobilidade urbana”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário