Dvisa do município também encontrou produtos com manchas suspeitas.
Peças foram levadas para análise e perícia no laboratório da Dvisa.
Pedro Contente, fiscal Dvisa (Foto: Alan Chaves/G1)
O Departamento de Vigilância Sanitária de Manaus (Dvisa) apreendeu cerca de 500 mercadorias de uma loja de confecções do centro comercial de Manaus na tarde desta sexta-feira (28). A ação foi realizada depois que o órgão recebeu denúncias de que o estabelecimento estaria vendendo produtos usados e com etiquetas de hospital.Segundo o diretor do Dvisa, Marco Fabris, a loja será autuada em R$ 26 mil por cometer a infração de vender produtos com etiquetas hospitalares. “Comercializar peças de confecções com etiquetas de unidade hospitalar já se configura infração. Já lavramos o auto de infração e a loja terá que pagar multa”, declarou.
De acordo com o diretor da Dvisa, durante a fiscalização, coordenada pelo chefe de engenharia, Pedro Contente, ainda foram encontrados produtos com manchas suspeitas. Cerca de sete dessas peças foram levadas para análise e perícia no laboratório da Dvisa. “Se ficar confirmado que se trata de produtos com risco de contaminação, o caso será encaminhado para a Polícia Federal”, explicou, destacando que as manchas levam a possibilidade das mercadorias terem sido usadas em hospital ou unidade de saúde.
Entre as 500 mercadorias apreendidas, estão fronhas, lençóis, toalhas e roupas hospitalares. O diretor da Dvisa disse que a gerente da loja comprovou a legalidade dos produtos, que são fornecidos pela fábrica Dôhler, de Joinville, Santa Catarina. “Por se tratar de uma compra em grande quantidade, é possível que o proprietário da loja não esteja agindo de má fé”, comentou Marco.
Um funcionário que pediu para não ser identificado, contou ao G1 que trabalha na loja há quatro anos. Segundo ele, todas as mercadorias vêm lacradas e sempre foram comercializadas pelo estabelecimento. “Ainda não entendemos o que aconteceu. Temos uma quantidade muito grande de clientes que já sabem que encontram esses produtos aqui”, informou o funcionário.
A gerente da loja passou mal e não quis falar com a imprensa. O proprietário está viajando e tem o prazo de três dias úteis para apresentar defesa.
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