| Segundo
a entidade, grandes empreendimentos fotovoltaicos geraram mais de 452,5
mil empregos verdes e cerca de R$ 21,3 bilhões em arrecadação aos
cofres públicos
Setembro de 2024 - O
Brasil acaba de ultrapassar a marca de 15 gigawatts (GW) de potência
operacional nas grandes usinas solares, de acordo com o mapeamento da
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a
entidade, desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 64,3 bilhões em
novos investimentos e mais de 452,5 mil empregos verdes acumulados, além
de proporcionar cerca de R$ 21,3 bilhões em arrecadação aos cofres
públicos. Atualmente,
as usinas solares de grande porte operam em todos os estados
brasileiros, com liderança, em termos de potência instalada, da região
Nordeste, com 58,6% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com
40,3%, Sul, com 0,5%, Norte, com 0,3% e Centro-Oeste (incluindo o DF),
com 0,3%. No entanto, os empreendimentos solares têm sofrido
cortes recorrentes determinados pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), sem nenhum controle e responsabilidade dos
empreendedores. Ao somar centrais eólicas e fotovoltaicas, esse cenário
representa um desperdício acumulado de energia limpa de cerca de R$ 1
bilhão nos últimos dois anos. Para a entidade, os cortes acendem
um alerta para a necessidade de reforçar o planejamento e os
investimentos na infraestrutura do setor elétrico, sobretudo em linhas
de transmissão e novas formas de armazenar a energia limpa e renovável,
gerada em abundância no País. Na avaliação da ABSOLAR, é
plenamente possível aumentar significativamente a participação das
fontes renováveis na matriz elétrica brasileira, mantendo a
confiabilidade, segurança e estabilidade, bem como assegurando o
equilíbrio técnico e econômico da expansão e operação do sistema
elétrico do Brasil. O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressalta
que, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da
energia solar em grandes usinas é fundamental para o País reforçar a sua
economia e impulsionar o processo de transição energética. “A fonte
solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de
oportunidades, novos empregos verdes e renda aos cidadãos”, aponta
Sauaia. “O crescimento da energia solar fortalece a
sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a
competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez
mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos
compromissos ambientais assumidos internacionalmente pelo País”,
acrescenta Sauaia. Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho
de Administração da ABSOLAR, o crescimento acelerado da energia solar é
tendência mundial e colabora para o processo de descarbonização das
economias. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta,
o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde
mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias
sinérgicas, como o armazenamento de energia elétrica e os veículos
elétricos”, diz Koloszuk. Sobre a ABSOLAR Fundada
em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de
valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo
armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados
nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de
informação e articulação em prol da transição energética sustentável do
Brasil.Mais informações para a imprensa: Thiago Nassa (Mtb. 30.914) TOTUM Comunicação (11) 99544-4954 |
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