A
hiperidrose é uma condição na qual o indivíduo apresenta suor excessivo
mesmo em dias frios e sem o aquecimento do corpo com atividades
físicas, por exemplo.
Esse
problema é mais comum nas axilas, palmas das mãos e nos pés, porém,
pessoas com essa doença podem sofrer com suor em outras partes do corpo.
Para explicar melhor esse problema e alguns fatos sobre ele, hoje vamos falar de:
- Causas da hiperidrose e tratamentos
- Fatos sobre o suor excessivo
Confira!
Causas da hiperidrose e tratamentos
A
hiperidrose pode ocorrer devido às atividades excessivas das glândulas
responsáveis pelo suor. É causada por problemas hormonais, emocionais ou
fatores hereditários, quando o paciente já possui um histórico
familiar.
O
principal sintoma é o suor que excede a transpiração considerada normal
e, como já mencionado, pode atingir partes mais específicas do corpo
humano.
Outros sinais da hiperidrose são:
- Suor excessivo iniciado antes dos 25 anos de idade
- Episódios de transpiração excessiva pelo menos uma vez por semana
- Transpiração mesmo quando em repouso
- Suor que afeta as atividades rotineiras e de socialização
É
importante ressaltar que apenas um dermatologista ou clínico geral
poderá dar o diagnóstico correto a partir dos sintomas apresentados pelo
paciente. Além disso, exames de sangue e urina serão solicitados para
checar se há outra condição que esteja causando a hiperidrose.
- O
tratamento será orientado pelo médico responsável, que poderá indicar o
uso de antitranspirantes, cremes ou até mesmo as injeções de toxina
botulínica, a fim de diminuir a intensidade do suor e ajudar a melhorar a
qualidade de vida do paciente.
Fatos sobre o suor excessivo
- A hiperidrose pode ser classificada a partir da região do corpo em que ocorre.
Existem dois tipos:
- A primeira delas é classificada como “Essencial” ou “Primária”, que é a forma mais comum do problema.
Esse
tipo de hiperidrose afeta principalmente as solas dos pés, as palmas
das mãos e o rosto, atingindo as pessoas geralmente na infância.
A hiperidrose primária costuma ter vínculos com problemas anteriores na família.
- A
hiperidrose secundária é caracterizada pelo suor excessivo, mas pode
ocorrer em partes específicas do corpo, geralmente na fase adulta.
Esse problema está, muitas vezes, relacionado a outro como diabetes, menopausa, hipoglicemia e até lesão na medula espinhal.
- O tratamento pode ser feito com cirurgia.
Atualmente, há duas formas cirúrgicas de fazer o tratamento do suor excessivo:
- Liposucção: Remove
o tecido subcutâneo, incluindo as glândulas sudoríparas. A sucção é
realizada em até três sessões para obter resultados positivos. Essa
forma de tratamento só é indicada quando outros métodos não obtiveram
sucesso.
- Simpatectomia: Essa
é uma cirurgia minimamente invasiva, feita por videoendoscopia e
consiste na desnervação simpática. Esse método é indicado para quem está
com hiperidrose em um estágio mais grave.
- A ansiedade pode ser um problema.
Os
problemas psicológicos, muitas vezes, atingem também o físico. Quando
identificada, a ansiedade pode ser tratada com psicólogos, psiquiatras
e, em alguns casos, por medicamentos.
Caso
o suor excessivo seja resultado dessa condição, a pessoa terá uma
melhora significativa do problema por meio do tratamento psicológico.
Fonte: Alexandre Kataoka
CREMESP 112.497 RQE 38.349
Cirurgião
plástico formado na Fac. Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA),
Residência de Cirurgia Geral no HC FAMEMA, Cirurgia Plástica Santa Casa
de Santos, Titular da SBCP, ex- Diretor da SBCP (DEPRO), Perito
concursado do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de
São Paulo, Conselheiro Eleito 2023/2028 do CREMESP, Coordenador do
Departamento de Comunicação CREMESP, Conselheiro Responsável da Câmara
Técnica de Cirurgia Plástica CREMESP e Membro Efetivo da Câmara Técnica
de Cirurgia Plástica CFM.
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