Como não errar na utilização de obras de arte nos projetos |
|
|
Originalidade,
contemplação da beleza, história e a relação do morador são alguns dos
pontos que reforçam a sua importância nos ambientes residenciais |
|
|
| Na sala de estar desse apartamento, a arquiteta Marta Martins valorizou o décor com a gallery wall formado por quadros com fotografias e arte abstrata | Foto: Julia Ribeiro |
|
|
Espaços
elegantes que expressam conhecimentos culturais e históricos, além da
conexão com as preferências do morador: esses atributos que ratificam a
relevância de contar com a presença da arte na decoração de interiores.
Com a oportunidade de admirar a expressão do belo em suas tantas
vertentes, as obras valorizam e acrescentam identidade para o ambiente.
No
quesito obras de arte, tanto pode considerar-se os quadros realizados a
partir de pinturas das mais diferentes técnicas e estilos, fotografias,
urban art e esculturas. “Nas reformas que realizo, costumo
enfatizar que a curadoria para a aquisição dessas peças deve estar
alinhada aos perfil e preferências dos moradores. Não apenas para a
linguagem do projeto, mas elas precisam fazer sentido para aqueles que
viverão naqueles ambientes”, afirma a arquiteta Marta Martins.
Ainda de acordo com ela, quando a atividade envolve trabalhar com o
acervo pessoal, o propósito é encontrar o melhor local para sua
disposição, de maneira que acrescente também um significado. |
|
|
| No projeto realizado pela arquiteta Marta Martins, o projeto de arquitetura de interiores buscou valorizar as obras de arte colecionadas pelo morador | Foto: Thiago Travesso |
|
|
O processo que resulta na sintonia entre a decoração e a arte Para
a profissional, a definição das obras ultrapassa questões relativas
estético. Junto com o propósito de imprimir autenticidade e espaços
únicos aos projetos residenciais, a arte envolve questões emocionais e,
quando acompanhada por uma cuidadosa seleção, se tornam verdadeiras
joias nos ambientes. “Isso se deve ao seu potencial esplendoroso de
introduzir criatividade, cores e contrastes, ao mesmo tempo, em que
confere um valor histórico com peças que nunca saem ‘de moda’. Sem
dúvidas, esses quesitos contribuem para o equilíbrio e dinamismo que
almejamos”, analisa Marta. |
|
|
| Na sala de estar, o cantinho da lareira revela a combinação entre um quadro e a escultura fixada na parede | Projeto da arquiteta Marta Martins | Julia Herman |
|
|
Como usar as obras de arte Para
Marta, a arte na arquitetura de interiores residencial não se restringe
às áreas sociais, geralmente com maior evidência, e ao dormitório.
Halls de entrada, corredores e lavabos também podem ganhar muito mais
notoriedade quando são premiadas com a oportunidade de contemplação. No
processo, ela afirma não se limitar aos quadros e que tudo surge da
combinação de elementos de dois estilos e com uma progressão gradual,
pois a arte não deve, em hipótese alguma, ocasionar desconforto visual.
Nessa ‘alquimia’, a arte pode tanto contrastar quanto complementar as
cores das paredes, dependendo do efeito desejado. |
|
|
| No hall de entrada desse apartamento, as referências estéticas do quadro estão em consonância com o papel de parede |Projeto da arquiteta Marta Martins | Julia Herman |
|
|
Gallery wall como estratégia na decoração
Quando não são expostos pontualmente pelos cômodos, um outro meio bastante adotado é por meio da composição da gallery wall, que se consiste na elaboração de uma seleção estilosa e contemporânea das obras. “O
bacana é a liberdade que temos de explorar as obras tanto pelos
estilos, tamanhos e outras referências que as denominem, além de
enaltecer aquelas que também são carregadas de memórias afetivas para os
moradores”, afirma Marta. Com
sua experiência, ela indica que o preenchimento da parede vazia cai
muito bem em diferentes pontos da projeto como em uma sala de jantar,
sala de estar, biblioteca, dormitório e corredores e que o conceito não
implica em promover uma gallery wall complexa e repleta de quadros. “O mix entre três ou quatro quadros já fica de bom tamanho”, orienta a arquiteta.
Estilos de obras de arte Desde
sempre, a arte atua com o propósito de impactar, através da estética,
em nossas emoções e pensamentos. Para tanto, inúmeros estilos e
movimentos são capazes de se comunicar com o ser humano e com as
propostas decorativas. “Incorporar diferentes referências, que dialogam entre si, é uma boa proposta para acrescentar originalidade”,
analisa Marta, que entre suas predileções, aponta a abstrata,
normalmente composta por linhas, formas e coras singulares, como uma que
se adequa muito bem ao décor de interiores. Confira outros caminhos: - Clássico: telas ou esculturas que valorizam o apelo emocional, a harmonia e as proporções alinhadas ao corpo humano; - Contemporâneo: marcado por técnicas inovadoras e que rompem as barreiras nas produções artísticas; - Minimalista:
caracterizadas por linhas simples, formas geométricas e cores neutras,
são ideais para espaços com essência minimalista ou moderna; - Pop art: com suas cores vibrantes e imagens icônicas da cultura popular, adiciona uma dose de energia e diversão ao décor; - Arte abstrata: são usadas para criar pontos focais interessantes; - Fotografia:
excelente escolha para adicionar uma sensação de realismo e
profundidade, além de permitir a personalização com imagens repletas de
significados. Como misturar estilos Como destacou a profissional, as obras de arte não precisam seguir um único tema em toda a casa. “Não
existe uma regra rígida e eu diria que o parâmetros são conduzidos pela
sensibilidade no que diz respeito à aparência e os gostos pessoais”, analisa. Ainda assim, alguns tópicos precisam ser levados em consideração, conforme Marta relaciona abaixo: -
A importância de encontrar um elemento comum: que pode acontecer tanto
por uma paleta de cores semelhante, temática ou um material; - O equilíbrio visual ela para que um gênero não domine completamente o outro. - A distribuição espacial dos estilos é indicada para substituir os agrupamentos em diferentes seções.
|
|
|
No
pequeno living, a arquiteta Marta Martins valorizou a obra do acervo
pessoal do cliente ao envolvê-la em uma boiserie | Foto: Thiago Travesso |
|
|
| Na sala de estar, a arquiteta Marta Martins sobressaiu a atenção para a tela com o efeito vazado de madeira iluminado com LED embutido | Foto: Julia Herman |
|
|
Se
as obras por si já despertam atenção, elas podem ser realçadas por meio
da iluminação, que pode ser direta ou indireta, mas com o cuidado de
evitar luzes muito intensas ou que produzam calor excessivo para não as
danificar.
Obras de arte tem prazo de validade na decoração de interiores?
A
resposta é não. Por se tratar de peças de valor emocional
significativo, seja por sua história, pelo artista que a concebeu ou
pelo momento em que foi adquirida, a exibição constante fortalece os
laços emocionais com o ambiente, resultando em uma história construída
após a obra. Assim, não necessariamente a sua localização precisa ser
alterada com periodicidade. “Ela pode ser mantida no imóvel a vida toda”, finaliza.
Sobre Marta Martins
Marta
Martins acredita que cada projeto é um novo desafio para criar
propostas adequadas às necessidades do cliente. Sendo assim, ela e sua
equipe oferecem soluções inteligentes e viáveis para converter cada
projeto em realidade, fazendo presente o requinte do clássico e a
praticidade do estilo moderno, adequando espaços e transformando cada
trabalho em uma obra única, com toques de elegância e originalidade.
@martamartinsarquiteta
Site: www.martamartins.com.br
Março/2024
Informações para a imprensa:
dc33 Comunicação
Cleide Assis – texto@dc33.com.br
Glaucia Ferreira – coordenacao@dc33.com.br
Danilo Costa – danilo@dc33.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário