Créditos: Joana Correia
Debora Olivieri
vem marcando gerações nas telas e nos palcos. Sucesso em “Chiquititas”
(SBT), “Terra Nostra” (TV Globo), “Deus Salve O Rei” (TV Globo), mais
recentemente no streaming em “Matches” e “How To Be A Carioca” (ambas no
Star+) entre outros inúmeros papéis ao longo de quase 50 anos de
carreira, ainda há espaço para novos desafios. Prestes a estrear “Não
Quero Te Perder”, drama com Jackson Antunes dirigido por Marcelo
Zambelli, com pré-estreia prevista para 27 de março, a veterana também
acaba de finalizar as gravações de seu primeiro thriller, “Relicário”,
dirigido por Guto Pasko, ainda sem data prevista.
“Nunca
fiz nada como ‘Relicário’ e acho que vai ser um filmaço. Saí da minha
zona de conforto totalmente, foi muito difícil e muito prazeroso. Adorei
tudo, o set, as pessoas, a diversidade, o papel, foi um desafio enorme e
eu espero que tenha um bom resultado. Já ‘Não Quero Te Perder’ foi
muito lindo fazer. E quanto mais longe de mim o personagem, mais me
encanta, e os dois são muito diferentes da minha personalidade”.
Terror, drama e armas
Com
pré-estreia prevista para o dia 27 de março, “Não Quero Te Perder”
narra a história de um músico viúvo, interpretado por Jackson Antunes,
que começa a apresentar os primeiros sinais de Alzheimer. Debora
interpreta Dalva, irmã do protagonista. “Me encanta embarcar em uma
personagem tão diferente. Dalva é uma daquelas irmãs bem mau caráter”,
revela.
Já
“Relicário” foge ainda mais ao padrão e ocupa o posto de primeiro papel
em um filme de terror dramático interpretado pela atriz, que viverá
Olívia. “Ela é uma matriarca fazendeira que perde o marido em
circunstâncias misteriosas. Os filhos que os tinham abandonado, voltam
pela herança”. A história se desenrola a partir desse ponto, mostrando
os conflitos entre a mãe e os filhos e netos.
Para
o desafio de viver algo pela primeira vez, a preparação é
proporcionalmente intensa. “Olívia tem várias armas e eu jamais mataria
uma mosca. Ela ensina o neto de 12 anos a atirar só para provocar a
filha. Precisei aprender a atirar com um militar e esse foi um dos
maiores desafios”.
“Rosa”
Nos
palcos, Debora dá vida a “Rosa”, no primeiro monólogo de sua carreira,
com texto de Martin Sherman, contando a história de uma senhora judia
que durante o Shiva - luto praticado no judaísmo - relembra os
principais acontecimentos de sua vida, transpassando por boa parte da
história do povo judeu e culminando em uma temática mais atual,
impossível, envolvendo uma criança palestina.
Ouro em Cannes e sorrisos
Além
dos longas, Debora está em “Bodas de Ouro”, curta-metragem de Lisa
Gomes indicado ao festival de Cannes. “Lisa perdeu o pai para o câncer e
quis contar essa história. Eu também perdi minha mãe assim, então tinha
bastante bagagem e emoção para dar para essa personagem e foi lindo.
Quero muito estar em Cannes e estou muito feliz por essa conquista,
mesmo em uma história triste”.
E
nem só de lágrimas e suspense vivem os papéis de Debora em 2024. A
atriz também estará em “Cilada”, comédia de Bruno Mazzeo, onde
interpretará a sogra do protagonista na série que retorna este ano ao
Multishow.
No
streaming, a atriz estreou recentemente “How To Be A Carioca”, com Seu
Jorge, Douglas Silva, Débora Nascimento e mais, além de “Matches”, com
Raphael Logam, Aline Campos e grande elenco. Ambas são sucessos do
Star+.
Os altos e baixos da atuação
Com
história nos palcos desde os 10 meses de idade, nem sempre a caminhada
foi linear. Debora conta que já pensou em desistir antes de se tornar
uma atriz consagrada. “Joguei todos os meus programas de teatro
autografados fora, por raiva da profissão, porque o telefone não
tocava”, relembra.
“A
vida de ator é louca. Um dia tudo virou, chegou o convite para
‘Chiquititas’ e em seguida minha agenda estava lotada. É como uma
montanha com um saco de pedras nas costas, é impossível se acomodar e
você não pode parar. Eu não quero parar nunca”, afirma.
E
mesmo com o currículo extenso, a atriz almeja papéis inéditos e destaca
a importância do teatro, mesmo para quem já alçou voos no audiovisual.
“Sonho em fazer Nelson Rodrigues, ou algo com sotaque francês. Amo fazer
sotaques e faço todos, mas nunca fiz uma francesa. Sinto muita vontade
de palco. Teatro é algo que nenhum ator deveria deixar de fazer”.
Transbordando inspiração
Marcando
a história de diversas crianças da década de 90, Debora se emociona ao
ver seus pequenos fãs como adultos. “Eles me param na rua e contam que
eu fiz parte da infância deles. É lindo ouvir isso! Eu fazia uma megera,
uma vilã, para crianças e deu muito certo”. A artista conta que no auge
da novela infantil, mal podia sair na rua. “Foi o meu momento Madonna,
Mick Jagger”.
Inspirados
pela atriz, diversos jovens decidiram optar também pela atuação. “O
jovem que foi meu público continua sendo. Então falo especificamente
para os que querem ser artistas: não desistam, vocês têm talento e vão
chegar lá”.
ATUAR
Debora
Olivieri é um talento ATUAR, produtora e agência de talentos
pernambucana que decidiu expandir para o agenciamento artístico e hoje é
responsável por grandes nomes como Roberto Cordovani, Joana Gatis,
Everaldo Pontes, Josie Antello, entre outros.
Debora Olivieri nas redes
https://www.instagram.com/debbyolivieri/
Informações para a Imprensa: Nobre Assessoria
Aline Nobre – alinenobre@nobreassessoria.com
Lucas Pasin - lucas@nobreassessoria.com
Natálie Iggnacio - natalie@nobreassessoria.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário