Vice-presidente de Pessoas destaca que equilíbro entre presencial e remoto ainda será calibrado ao longo de 2022
Após pesquisa junto aos funcionários, a fabricante de aviões brasileira
Embraer decidiu manter 70% de sua mão de obra no trabalho remoto ou
híbrido a partir de 2022. A decisão independe do estágio da vacinação
contra a Covid-19 no Brasil.
Quase metade dos funcionários poderá permanecer no trabalho totalmente remoto. Ao considerar apenas a área administrativa, o número total sobe para 83%.
À Exame, o vice presidente de Pessoas da empresa, Carlos Alberto Griner, afirmou que a presença ainda espera “calibrar” o equilíbrio da operação com parte da equipe presencial e outro grupo de jornada remota ou híbrida. Segundo o executivo, não é possível agora responder a todas as questões sobre o futuro.
“Uma fábrica que girava quase 10 mil pessoas em volta, entre terceiros e fornecedores, é tão complexa e não é tão simples encontrar a forma de trabalho flexível. Sair desse ambiente foi um baque”, explicou o vice-presidente. “Será ensaio, erro e ajustes. Vamos experimentar com a flexibilidade e fazer ajustes. Não podemos ter medo de errar. É como a metodologia ágil sugere: falhe rápido e aprenda”.
O reequilibrio também deve ocorrer no caixa. Na sexta-feira (5), a fabricante de aviões reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 179,7 milhões no terceiro trimestre, uma redução de 77,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na pesquisa com os funcionários, a Embraer constatou aceitação do home office em 70% da equipe.“Estava aberto para qualquer resposta, mas a vontade dos funcionários estava muito próxima ao que mapeamos de necessidade”, disse Griner.
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