Em evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Lira disse que o presidente Jair Bolsonaro é quem “pauta” o País.
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta sexta-feira, 27 que "não haverá nada no 7 de Setembro", minimizando os atos que estão sendo convocados por bolsonaristas para a data. Em evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Lira disse que o presidente Jair Bolsonaro é quem “pauta” o País, inclusive em relação a movimentos e manifestações previstas para o dia da comemoração da Independência do Brasil.
"O presidente Bolsonaro, de uma maneira
ou de outra, é quem pauta esse País. Certo ou errado, pautou com a
situação do voto impresso e agora com 7 de Setembro. Nunca se falou
tanto em 7 de setembro na história do Brasil, pelo menos que eu me
entendo como gente. A gente falava de 7 de setembro organizando os
desfiles das escolas municipais, estaduais e ia para a avenida para ver o
Exército e a Polícia Militar desfilarem, mas só se fala em 7 de
setembro. O humor das bolsas dos mercados está na hipótese do 7 de
Setembro. Pelo amor de Deus, não haverá nada no 7 de setembro", disse
Lira.
O presidente da Câmara fez as declarações ao lado dos
presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e da Febraban, Isaac
Sidney. "A gente tem que se esforçar para que os movimentos de rua
aconteçam e sejam pacíficos. Grandes ou pequenos, isso é irrelevante. A
gente tem trabalhado em Brasília para distensionar, diminuir, dirimir e
exterminar com as versões", afirmou Lira.
Segundo o
presidente da Câmara, o Brasil está "acostumado a solavancos" e a
antecipação do processo eleitoral "machuca o País". "Não cabe a qualquer
político deixar de ser otimista ou tentar diminuir versões que são
impostas.”
O presidente Bolsonaro rechaçou nesta sexta a
hipótese de que esteja planejando um golpe de Estado no País. “Estão
dizendo que quero dar golpe. São idiotas. Já sou presidente”, declarou o
chefe do Executivo a apoiadores aglomerados sem máscaras de proteção
contra a covid-19, em frente ao Palácio do Planalto.
Fonte: Estadão Conteúdo
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