MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 1 de agosto de 2021

Atenção para a trajetória do ministro Tarcísio Freitas, que deve ser o novo vice de Bolsonaro

 


O presidente Jair Bolsonaro dando carona ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em Rondônia.

Tarcísio anda colado em Bolsonaro, sem máscara e capacete

Vicente Limongi Netto

Analiso. Não torço nem distorço. Nessa linha, atenção para os passos do ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas. É o responsável pelo caixa da campanha presidencial de 2022. O ministro da Infraestrutura é aquele que se pode chamar do homem da mala preta. Continuando o rosário de erros, fracassos e trapalhadas de Bolsonaro, Tarcísio é o candidato do mito de barro e do insaciável Centrão para disputar o governo de São Paulo ou integrar a chapa de Bolsonaro como vice, no lugar do general Hamilton Mourão, tudo depende de negociações.

Engenheiro formado no IME, largou a carreira militar e fez sucesso na iniciativa privada. É uma terceira via que pode render bons votos. Todo final de semana, acompanha Bolsonaro nas motociatas.

DEFESA FRAQUÍSSIMA – Os microfones da CPI da Covid informam mudanças na escalação do maltrapilho e raquítico time de governistas. E com a saída do senador Ciro Nogueira, entronizado na Casa Civil, o patético defensor intransigente da cloroquina, Luiz Carlos Heinze, passa a ser titular da comissão, enquanto o arrogante e falastrão Flávio Bolsonaro é promovido a suplente. 

No frigir dos ovos, Bolsonaro permanecerá dispondo apenas de balas de festim para defender-se do arsenal de fogo cruzado dos oposicionistas. As duas alterações não têm expressão nem força política. Não significam nada. O governo continuará sangrando e caminhando para o abismo.

IRRECUPERÁVEL – Na verdade, o parvo e melancólico Bolsonaro parece ser imbrochável, incomível e também irrecuperável. É impressionante a capacidade que o ainda chefe da nação demonstra, assumindo atitudes e iniciativas grotescas, levianas e irresponsáveis.

A estranha facada da qual foi vítima, na campanha eleitoral, moldou a alma e o espírito de Bolsonaro para pior. Trocou o sentimento da solidariedade pelo rancor ameaçador, insultuoso e debochado. 

A sinceridade que vassalos atribuem ao presidente costuma respingar contra o bom senso. A recente pregação antidemocrática de Bolsonaro contra a lisura das urnas eletrônicas acabou ridicularizada pelo próprio presidente. As paredes e os telhados do governo estão caindo, enquanto ele programa mais uma motociata. 

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