Pelo “andar da carruagem”, já deu para perceber ,de forma bem nítida , que não seria mais nenhuma surpresa uma eventual intervenção militar,ou “constitucional”,como alguns preferem,prevista no artigo 142 da Constituição - que,aliás,repete iguais dispositivos antes contidos nas constituições de 1946 e de 1967 - eventualmente a ser desencadeada pelos políticos e militares da linha ideológica de esquerda,integrados por aqueles militares “verdes por fora e vermelhos por dentro”,especialmente promovidos na “era PT”, e mesmo do obscuro grupo político do tal “centrão”,umbilicalmente mais ligado aos interesses progressistas , contra o Governo Bolsonaro.
Só passa pela cabeça de quase todo o mundo a possibilidade de ocorrência de uma eventual “intervenção” desencadeada pelos militares mais afinados com a linha ideológica de direita,e/ou “bolsonaristas”,sem que haja lugar para qualquer suposição de uma intervenção “invertida”,ou seja,da esquerda.
O pisca-pisca de alerta vermelho ”intervencionista (invertido) parece ter sido acionado pelo polêmico Senador Renan Calheiros,Relator da CPI da Covid-19,que busca responsabilizar o Presidente Bolsonaro,a qualquer preço ,mesmo usando toda espécie de artifício mentiroso e fraudulento,pelas mortes da Covid-19,que já teria matado,segundo índices suspeitos,certamente manipulados na questão da “causa mortis”,contra Bolsonaro”,mais de 400 mil pessoas,a buscar aproximação com militares “escolhidos” de alta patente, certamente buscando apoio “verde-oliva” a essa tal de CPI da Covid-19 ,da qual o dito Senador é o Relator.
Esse tipo de postura da oposição política a Bolsonaro,tentando derrubá-lo,numa eventual alternativa ao “impeaschment”,por uma “intervenção militar”,”às avessas”,se necessário fosse,com base nos resultados praticamente certos da responsabilização maior do Presidente Bolsonaro pelas trágicas 400 mil mortes da Covid-19,na dita CPI,não seria,na verdade,nenhuma surpresa,nem causa de qualquer “espanto”.
E não seria mesmo nenhuma surpresa mais essa “obra” dos nefastos grupos políticos da esquerda e do “centrão”,considerando a “cara-de-pau” que esses nefastos grupos da oposição têm tido ao recorrerem ao que paradoxalmente mais condenam no Regime Militar de 1964 a ,ou seja, a “Lei de Segurança Nacional”,que consideram válida quando se lhes convém ,e se lhes aproveitam,inclusive com pleno “aval” do Supremo Tribunal Federal.
É por essa razão que até dá para apostas que esses cafajestes que gravitam em torno da política vão acabar não revogando a “Lei de Segurança Nacional”,como já ameaçaram fazer diversas vezes ,porém somente “podando-a” nas partes que mais lhes interessarem,deixando assim a LSN de apresentar qualquer risco contra “eles”,ficando reservado seus efeitos persecutórios exclusivamente contra os que professarem os valores direitistas ou bolsonaristas,sempre,porém,passando bem longe de causar qualquer transtorno à esquerda e a seu séquito.
É preciso,portanto,que os militares que não “avermelharam” fiquem atentos , em estado de alerta máximo, contra as possíveis manobras e tentativas da esquerda para derrubada do Governo Bolsonaro ,seja pela CPI da Covid-19,seja por impeachment fraudulento, e consequente tomada do poder na “marra” pela esquerda.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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