Salvador registrou aumento de 740% no número de casos de chikungunya nos
três primeiros meses de 2020. De acordo com dados da Secretaria de
Saúde da cidade, de 1º de janeiro até 13 de abril de 2019, a capital
baiana contabilizou 217 casos. No mesmo período deste ano, 1.606 pessoas
foram infectadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Em toda a Bahia, houve aumento de 544% no número de casos de chikungunya
relação ao mesmo período do ano passado. As cidades do interior com
mais registros são: Feira de Santana (677), Nova Fátima (73), Esplanada
(61), Irará (53) e Santo Amaro (50).
Um dos casos de Salvador, a aposentada Maria Queiroz relata o drama com
as fortes dores causadas pela chikungunya. Segundo a infectologista
Clarissa Cerqueira, em média, a cada quatro ou cinco anos, há surtos da
doença.
Ela acrescenta que uma pessoa infectada com Covid-19 também pode ter
chikungunya. "São vírus diferentes, e tem a possibilidade de uma pessoa
adquirir duas infecções", diz. Para o professor de Educação Física
Anderson Figueiredo, são necessárias mais ações de conscientização em
bairros de Salvador.
“As pessoas vão começar a ter consciência mais, atenção, uma pessoa vir
aqui e informar para eles. Quanto mais informação, melhor”. Em nota, a
Secretaria Municipal de Saúde informou que equipes do Centro de Controle
de Zoonoses (CCZ) realizaram ações neste ano, no bairro do Candeal,
como vistoria em imóveis, aplicação de inseticidas, entre outros.
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