O Brasil é o segundo país com mais pacientes da infecção respiratória
covid-19 em estado grave, segundo o site Worldometer, que compila os
dados referentes à pandemia do novo coronavírus. Dos 15.235 pacientes
atualmente doentes, 8.318 estão em condição crítica. No mundo, somente
os Estados Unidos têm mais pacientes em estado grave: 13.951. Os números
foram atualizado pela última vez na tarde de ontem, a partir de
informações do Ministério da Saúde. No total, o Brasil já registrou
40.814 casos, com 22.991 pacientes recuperados e 2.588 mortos. A taxa de
letalidade no país está em 7%. Os Estados Unidos contam um total de
802.159 casos da covid-19, com 43.495 mortes e 72.985 pacientes
recuperados. Os especialistas em saúde pública ponderam que as
estatísticas no Brasil devem estar mostrando um quadro melhor do que a
realidade, porque o país é um dos que menos testam a popualação para o
novo coronavírus: 1.373 a cada 1 milhão de habitantes. Nos Estados
Unidos, são 12.315 testes por 1 milhão de pessoas. O novo ministro
brasileiro da Saúde, Nelson Teich, prometeu aumentar a testagem, mas não
informou ainda como. A ampla testagem está no topo da lista de
recomendações da Organização Mundial da Saúde para que as nações
consigam controlar a pandemia, diminuindo a velocidade de disseminação e
evitando a superlotação da rede de hospitais. Enquanto a ferramenta não
está disponível, a melhor maneira de desacelerar o contágio é o
distanciamento social. Mesmo antes de a ampla testagem ser colocada em
prática, diversos estados brasileiros já discutem planos para reabrir os
estabelecimentos comerciais e colocar a economia para funcionar
novamente. O governador João Doria Junior, de São Paulo, planeja
anunciar sua estratégia amanhã. No estado, há 2.600 amostras coletadas à
espera do exame. Doria disse nesta terça-feira, 20, que a fila será
zerada amanhã.
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