Experimentos serão feitos com duzentas pessoas saudáveis
Agência Brasil
![Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil](https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2019/10/05095552/agencia-brasil-vacina.jpg)
A Alemanha deu luz verde para testes de possíveis vacinas contra o coronavírus em humanos desenvolvidas pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech, que está disputando com equipes da própria Alemanha, dos Estados Unidos e da China para criar um agente que detenha a pandemia.
O teste, somente o quarto de uma vacina específica para este vírus no mundo, será realizado inicialmente com duzentas pessoas saudáveis, e mais cobaias, incluindo algumas com risco maior da doença, que serão acrescentadas em um segundo estágio, disse nesta quarta-feira (22), em Berlim, o Instituto Paul Ehrlich, responsável pelas vacinas alemãs.
A BioNTech afirmou que está desenvolvendo quatro candidatas a vacina através de um programa batizado de BNT162 com sua parceira, a gigante farmacêutica Pfizer.
Testes da vacina também estão sendo planejados para ocorrer nos Estados Unidos assim que houver aprovação da agência reguladora para testes em humanos.
Direitos
A BioNTech, que concedeu os direitos de realização do BNT162 na China à Shanghai Fosun Pharmaceutical graças a um acordo de colaboração firmado em março, está competindo com a alemã CureVac e a empresa de biotecnologia norte-americana Moderna na corrida para desenvolver vacinas de ARN mensageiro.
Estas moléculas agem como receitas que instruem as células humanas a produzirem antígenos, que permitem que o sistema imunológico desenvolva um arsenal contra infecções futuras de coronavírus. A Moderna começou a testar sua vacina experimental em humanos em março.
Duas vacinas experimentais diferentes contra o coronavírus foram aprovadas para testes humanos na China na semana passada. Uma unidade da Sinovac Biotech e o Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan estão desenvolvendo o produto.
Ainda em março, a China liberou outro teste clínico de uma candidata a vacina desenvolvida pela Academia Militar de Ciências Médicas e pela empresa de biotecnologia CanSino Bio.
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