MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Arnaldo Jardim e João Dória destacam oportunidades e sustentabilidade da Economia Circular durante evento em São Paulo


 Por: Assessoria de Comunicação
Presidente da Frente Parlamentar Mista para a Criação de Estímulos Econômicos para a Preservação Ambiental do Congresso Nacional, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania) participou nesta terça-feira, 24 de setembro, da abertura do "Encontro Economia Circular e a Indústria do Futuro", no WTC Events Center, em São Paulo.
Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o evento promoveu o debate sobre a adoção de princípios de circularidade e o desenvolvimento de novos mercados e cadeias produtivas para a indústria do futuro.
A economia circular tem sido objeto de atenção nos principais fóruns de governança global (G7 e G20) e nas decisões estratégicas das empresas. O Brasil enfrenta, no entanto, desafios institucionais para incluir novos modelos de negócios no processo produtivo.
"Está à nossa disposição vermos vantagens comparativas e competitivas para o Brasil nas questões ambientais. Podemos estar na vanguarda da Economia Circular, com utilização racional dos recursos naturais e responsabilidade compartilhada", apontou Arnaldo Jardim, que é autor da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
"A gestão da sustentabilidade vem ganhando espaço na agenda estratégica das empresas. O pensamento de longo prazo é fundamental para que se ultrapassem os momentos de crise, contribuindo para a saúde econômica e o desenvolvimento do País", defendeu o presidente da CNI, Robson Andrade.
"A Economia Circular aparece como alternativa desejável ao modelo tradicional, pois defende o uso dos recursos naturais com menos desperdício. Permite que as empresas reduzam custos e perdas e gerem fontes alternativas de receita", continuou o presidente.
O encontro focou em três temas, com seus respectivos objetivos. Políticas públicas, para fomentar o diálogo sobre a qualidade do ambiente regulatório favorável à transição para a economia circular; modelos de negócio: compartilhar experiências empresariais do Brasil e de outros países que gerem novos valores e maior competitividade para a indústria; e financiamento: identificar linhas de crédito que estimulem investimentos em inovação e novos modelos de negócios.
Um conceito que, de acordo com o governador do Estado de São Paulo, João Dória, já vem sendo implantado em sua gestão. "A Economia Circular é a que usamos no Governo do Estado de São Paulo, aproveitando tudo que se faz e produz e com olhar para o meio ambiente. Aumentamos a cobertura verde de São Paulo e isso não estabeleceu nenhum confronto com o desenvolvimento econômico e tecnológico."
O tema é pauta no mundo inteiro e, no Brasil, ganha diversas possibilidades e abre muitas oportunidades, o que desperta também o interesse da União Europeia (EU). "Chegou a hora de nos afastarmos da abordagem linear, do usar e jogar fora, e seguir uma economia com uso mais eficiente dos recursos. Não são apenas desafios ecológicos, mas também questões econômicas e sociais", defendeu Ignacio Ybanez, embaixador da UE no Brasil.
Maioria
Pesquisa da Confederação mostra que 76,4% das indústrias brasileiras desenvolvem algum tipo de economia circular. Os dados foram apresentados no Encontro e aponta que parte da indústria brasileira já tem adotado práticas como o reuso de água, a reciclagem de materiais e a logística reversa.
De acordo com 75,9% dos entrevistados, a razão para adotar a economia circular foi a redução de custos; já 47,3% disseram que foram motivados pela busca por maior eficiência operacional. Em seguida, aparece como razão a oportunidade de novos negócios (22,6%).
Segundo o estudo, 60% das indústrias entendem que as práticas de economia circular podem contribuir para a geração de empregos na própria empresa ou na cadeia produtiva do setor. No entanto, 73% consideram que a transição para a economia circular deve ser uma responsabilidade compartilhada entre governo, consumidores e iniciativa privada.
A pesquisa usou amostras de 1.261 empresas industriais escolhidas de forma aleatória.


Assessoria de Comunicação
Deputado federal - Arnaldo Jardim - Cidadania/SP

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