MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de agosto de 2019

SE A ESQUERDA VENCER NA ARGENTINA ,O MESMO ACONTECERÁ NO BRASIL??


É preciso  colocar as barbas de molho com a vitória da esquerda argentina  nas eleições primárias agora realizadas. Prevenir nunca é demais.
Na  verdade existe uma espécie de identidade entre os”DNAs“   políticos dos argentinos e dos brasileiros .As razões dessa identidade só poderão ser esclarecidas pelos melhores antropólogos e  psicólogos sociais. Mas sem dúvida se observa que os erros nas escolhas políticas de qualquer deles acabam se repetindo nooutro.
Se olharmos com atenção os acontecimentos políticos nesses dois países,as semelhanças serão notórias. As únicas diferenças consideráveisestarão  nos respectivos calendários eleitorais,que não coincidem, talvez estando aí  a explicação para a pequena diferença de tempo nos acontecimentos de cada país.
Esse “repeteco” histórico entre os dois países apareceu mais  nítido  a partir dos anos 60 do século passado. O Regime Militar começou no Brasil em 1964,durandoaté 1985. Na Argentina,  foi de 1966 a 1983.
Com o retorno da sua “democracia”(?),os argentinos acabaram elegendo Presidente da República o cidadão Raul Alfonsin (1983),em quem depositaram,com muita festa e  até euforia, todas as suas esperanças de recuperação da Argentina.
Mas o povo  argentino acabou “quebrando a cara”. Mesmo  o festejado plano econômico instalado pelo novo governo, chamado “Plano Austral”,não deu certo. A demagogia do então governo não demorou  a ser desmascarada. As repetidas crises  argentinas até se agravaram . Mas o  paradoxal  em tudo isso foi  que esse  tal de “Plano Austral” certamente teria sido o principal inspirador do “Plano Cruzado”,adotado no Brasil após o término do Regime Militar do Brasil,em 1985,e colocado “no ar” pelo Governo de José Sarney, em 1986.
Apesar de ter sido também um plano econômico fracassado,como fora o  Plano Austral, na Argentina, o Plano Cruzado,doBrasil,conseguiu  no máximo colocar na mesa  do pobre galinha bem barato por alguns poucos meses, com essa “bondade”  elegendo  os políticos do partido de Sarney  (MDB) ,como maioria  dos “constituintes” que escreveram   a Carta de 1988,numa escancarada fraude eleitoral,que ficou por isso mesmo.
Mas o “consórcio” político Brasil-Argentina não estacionou por aí. Continuou acelerado. Em 1989,  os argentinos  elegeram um  “tipinho” chamado Carlos Menem,que teve Nota 10 como DEMAGOGO, e Nota “0” como governante,sendo absolutamente “repetido” no Brasil  por Fernando Collor de Mello,eleito Presidente da República  no mesmo ano que Menem,em 1989,logo ”defenestado” do poder por impeachment.
Mas a “marcha fúnebre” entre os dois países prosseguiu  intacta.  Em 2003 a esquerda se adonou do poder nos dois países,com os Presidentes Nestor Kirjner ,depois com a sua mulher,ChristinaKirjner,na Argentina,  e  com Lula e Dilma/Temer ,no Brasil . Na Argentina a esquerda  continuou mandando até 2015 ,e aqui no Brasil até 2018,”apesar” de Temer.
Portanto as esquerdas foram tiradas do poder quase simultaneamente  nos dois países, dando lugar aos “conservadores” Mauricio Macri,em 2015,na Argentina , e Jair Bolsonaro,no Brasil, com sua eleição em outubro de 2018.
Nessa  retrospectiva histórica, sem dúvida a tendência será a de se repetir no Brasil o que acontecer com as eleições presidenciais na Argentina no final desse ano de 2019.Se a esquerda vencer lá ,dificilmente acontecerá diferente no Brasil, em 2022. Portanto vai ser preciso cortar a cabeça dessa “cobra”,bem antes,  com os meios que se tornarem necessários.
Com essa vitória da esquerda nas primárias argentinas,as “cobras”locais certamente irão  incrementar o boicote que já estão fazendo contra o Governo Bolsonaro. Vai acontecer o mesmo que “eles” já fizeram com  Macri,na Argentina. E Bolsonaro só tem uma  saída que lhe assegure  a plena governança , evitando a volta da esquerda em 2022. Ela está prevista na Constituição.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo

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