MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Escolas buscam diferenciais para se destacar no mercado


Entre as competências mais requisitas pelos pais, o ensino baseado em novas tecnologias ganha espaço nas escolas
O momento de escolher a escola para matricular os filhos é de extrema importância para os pais. Afinal, mais do que identificar a melhor instituição de ensino para mais um ano letivo, esta decisão pode ter impacto na vida de toda a família. Há quem procure na escola a garantia que o filho conseguirá entrar em uma boa universidade. Mas há também os que priorizam a prática de atividades extracurriculares, como aulas sobre empreendedorismo ou educação financeira, para citar alguns exemplos atualmente em voga.
A tecnologia também surge como vedete neste cenário, não só como dispositivos usados cotidianamente pelos alunos, mas como potencializadora dos resultados do aprendizado. Ao pensar em tecnologia na escola, o primeiro pensamento é de alunos usarem celulares em aula, despertando ideias contrárias: uma de falta de atenção e outra de como utilizar essa tendência a favor do ensino institucional. Hoje, no entanto, a Base Nacional Curricular (BNCC) já prevê o uso de novas ferramentas tecnológicas como apoio ao ensino.
A utilização destes recursos é referendada pelo Ministério da Educação (MEC), que ampliará a média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para 6,0 até 2022 com o auxílio da tecnologia. Na última avaliação, realizada em 2015, essa média era de apenas 4,5.
As instituições de ensino já estão atentas a este novo cenário e vêm ampliando sua base curricular com atividades como programação e robótica. Para a pedagoga Fabiana Ubriaco, sócia-diretora da Ctrl+Play, escola especializada no tema, este interesse busca preparar os estudantes para um universo de trabalho cada vez mais competitivo.  “As instituições de ensino precisam apresentar novidades, ser atrativas e competitivas para captar e manter alunos, já que também são empresas prestadoras de serviços. O que ocorre muitas vezes é que, para não ficar fora do mercado, as escolas fazem opções apressadas, baseadas no custo do investimento ou ainda pautadas nas escolhas que outras instituições de ensino já fizeram”, afirma.
Segundo Ubriaco, conhecer com profundidade todas as inovações do momento atual é um grande desafio nas escolas. “Com a BNCC, as escolas estão ajustando seus currículos de acordo com o que foi proposto. Nesse sentido, elas deverão inserir a tecnologia como tema transversal. Mas, se as escolas quiserem ir além, a competência geral número 5 da BNCC abre o caminho, pois, coloca a possibilidade dos alunos atuarem como produtores de tecnologia digital, proporcionando a oportunidade de uma mudança de papéis, ou seja, de consumidores de tecnologia para produtores de tecnologia”, diz.
De acordo com a pedagoga, algumas situações impedem a inserção de atividades extracurriculares nas escolas. “Como os colégios já possuem uma grade curricular bem extensa, às vezes não conseguem trabalhar novos conteúdos. Assim, temas importantes como a tecnologia, por exemplo, fica sem espaço. Além disso, muitas aulas precisam de educadores preparados para propiciar uma aprendizagem adequada e eficaz aos alunos. No entanto, o corpo docente não tem um profissional capacitado para essa finalidade”, pontua.  
A CTRL+PLAY
Ubriaco destaca o fato das atividades extracurriculares proporcionarem comodidade aos pais. “Oferecer oportunidades de formações complementares nas escolas, que já é um espaço conhecido pelo aluno, é seguro, não gera deslocamento adicional para o estudante e, o mais importante, se a atividade é realizada dentro da instituição, significa ser algo aprovado por ela”. E é pensando em uma educação tecnológica de qualidade para as instituições de ensino que a Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes, oferece atividades extracurriculares nos colégios de Belo Horizonte.
A Ctrl+Play acredita em um mundo movido pela tecnologia e, para isso, a escola incentiva que os jovens compreendam as inovações e mais que isso, contribuam com a produção dessas tecnologias. O método de ensino da franquia de programação e robótica utiliza ferramentas de aprendizado desenvolvidas por instituições de renome como MIT (Massachussets Institute of Technology), Microsoft, Google, entre outras. Por meio de métodos interativos, como aplicativos, jogos e atividades unplugged (fora do computador), a Ctrl+Play ensina programação aos seus alunos de forma divertida, despertando interesse no aprendizado.
CASE DE SUCESSO 
Há mais de 15 anos atuando em Belo Horizonte, a escola Cristão Crescer, localizada na região de Venda Nova, além de oferecer o conteúdo acadêmico, também proporciona um ambiente de aprendizado social e afetivo para seus alunos. Outra aposta do corpo docente é a inserção do universo tecnológico na vida das crianças e adolescentes. 
Em 2018, a diretora Isabella Jacoe procurou a Ctrl+Play para ajudá-la a colocar em prática seu modelo de ensino na instituição. “Diante de todas as transformações tecnológicas que vivenciamos no dia a dia e no mercado de trabalho, não podemos ignorar que as novas ferramentas são essenciais para o desenvolvimento de habilidades importantes para o futuro dos nossos alunos. Pensando nisso, buscamos a Ctrl+Play para auxiliar a Cristão Crescer nesse processo de mudanças do mundo digital”, explica.
A diretora conta que o colégio estava insatisfeito com o antigo padrão de tecnologia. “Percebemos que tudo o que estávamos ensinando era pouco desafiador para os alunos. Então, em meados de 2017, junto com o boom das tecnologias no campo educacional, chegamos à conclusão de que da mesma forma que precisávamos preparar nossos alunos para o vestibular, deveríamos também capacitá-los para esse novo universo tecnológico”.
Segundo Jacoe, as crianças de hoje, quando se tornarem adultas, só conseguirão se destacar no mercado de trabalho se dominarem as tecnologias. “Gosto muito de enfatizar com os pais que, aqui no colégio, os meninos têm a oportunidade de serem os futuros criadores de aplicativos como Ifood, Uber, Instagram, Twitter, entre outros.  Para isso, nossa missão é educar plenamente o aluno para que ele possa contribuir positivamente com nossa sociedade do futuro”, diz.
Para Jacoe, muitos pais ainda desconhecem a importância da educação tecnológica. “Quando analisamos a tecnologia no contexto educacional, existem três grupos de pais: Os atualizados, menos de 3% da escola, que já são desenvolvedores, programadores ou atuam no ramo de tecnologia e, por isso, reconhecem e valorizam essa iniciativa. Temos os pais interessados, que não sabem muito bem do que se trata a disciplina, mas acompanham de perto a vida escolar do filho. Quando necessário, agendam uma reunião com a escola para acompanhar o que o filho está aprendendo. E, por último, aqueles que não se dão conta de como a cada dia teremos mais interações com máquinas. Eles não dão valor ao ensino tecnológico e enxergam a programação como uma disciplina comum”, diz. 
Jacoe acredita que o interesse crescente das escolas em investir em atividades extracurriculares surgiu da necessidade dos pais terem onde deixar ou como ocupar os filhos enquanto se dedicam ao trabalho.  “A educação é um processo de médio a longo prazo. Por ser uma situação recente, ainda não temos resultados altamente expressivos, mas já percebemos que ensinar tecnologia estimula o aluno a desenvolver várias habilidades e competências. Quando os pais depositam sua confiança na escola para ensinar atividades extracurriculares, significa que eles acreditam na instituição para fazer o melhor ao aluno, além de economizar tempo e dinheiro por não ter que levar o filho a outros locais para aprender o que pode ser realizado no próprio colégio”, finaliza.
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