O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó,
afirmou nesta quinta-feria (8) que a decisão do regime venezuelano de
abandonar as conversas com a oposição indicam a má-fé do ditador Nicolás
Maduro. As conversas entre a oposição e o regime vinham acontecendo em
Barbados, sob mediação da Noruega. “O regime voltou a demonstrar ao
mundo que é o principal obstáculo para uma saída pacífica esta
gravíssima crise. Mas cedo ou tarde vão ter de voltar a dialogar; se não
é pelo bem, será pelo mal”, afirmou o líder opositor, em vídeo. Ele
acrescentou que o episódio mostra a “má-fé e a pouca seriedade” que o
regime tem para oferecer uma transição. Guaidó ainda disse que, em
Barbados, o grupo ligado a Maduro demonstrou que só estava interessado
em manter “seus negócios e seus interesses particulares. Se isso se vê
ameaçado, saem a reprimir e a chantagear, dentro e fora da Venezuela”.
Maduro anunciou que o fim das conversas depois que o governo do
presidente Donald Trump aplicaram o congelamento total dos ativos
venezuelanos. Sobre as novas sanções, Guaidó disse que são de “total e
absoluta responsabilidade de Nicolás Maduro e seus funcionários
corruptos, violadores de direitos humanos”. Para o líder opositor Julio
Borges, autoexilado em Bogotá, a reação de Maduro demonstra fragilidade e
deixa claro que ele está encurralado.
Folhapress
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