Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,Tereza Cristina, quer ampliar mercado com os países árabes
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza
Cristina, disse hoje (2) que o Brasil é amigo dos países árabes e
muçulmanos. Segundo ela, há um esforço para manter este bom
relacionamento com aumento da cooperação comercial. Na próxima semana, a
ministra se reúne com 51 embaixadores de países árabes na tentativa de
desfazer o mal-estar em torno da instalação do escritório de negócios do
Brasil em Jerusalém, conforme anunciado no último dia 31 pelo
presidente Jair Bolsonaro. “Na agricultura, temos um país que produz
muito, o Brasil, e um mercado em que existe uma confiança entre a
agricultura brasileira e os consumidores dos países islâmicos. E nós
vamos continuar perseguindo esse bom entendimento”, disse. Em seguida,
Teresa Cristina acrescentou: “Esse bom relacionamento com os árabes, com
os muçulmanos, com quem gostamos muito de ter relações comerciais, no
Ministério da Agricultura e com os produtos da agropecuária brasileira”.
Para a ministra, a instalação de um escritório de negócios em Jerusalém
é um meio-termo, em vez de uma embaixada. Segundo ela, há um
descontentamento dos países árabes em relação a este assunto, mas disse
que o Ministério da Agricultura tem de continuar trabalhando para manter
o diálogo. “A gente tem de estar preparado para tudo. Acho que o
escritório de negócios é um meio-termo, não é a embaixada lá. A gente
sabe do ânimo que existe na região, mas o Brasil é um país amigo de
todos os países, e na área comercial temos um peso muito grande no mundo
árabe, no mundo islâmico”, afirmou. Teresa Cristina afirmou que o
diálogo será mantido. “É claro que há um descontentamento. Mas, nós da
Agricultura, temos de trabalhar pela agricultura. Esses problemas de
geopolítica são para o presidente da República, para o chanceler”,
disse. “Vamos conversar, ouvir, e continuar com essa abertura de diálogo
que o Ministério da Agricultura sempre teve com esses países, que são
compradores da produção brasileira.” A ministra disse que “no que
depender de mim como ministra e do setor produtivo, que apoia o
relacionamento, vamos continuar fazendo com que cresça essa cooperação
comercial entre os países do mundo árabe e o Brasil e fique cada vez
mais robusta.”
Agência Brasil
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