Mais do que isso, a interrupção parcial da atividades nesse segmento em Minas Gerais afetou o desempenho da economia do Estado
Os impactos do rompimento da barragem da Mina do
Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH, no dia 25 de janeiro
deste ano, já são sentidos na economia mineira. Segundo a pesquisa
Indicadores Industriais, divulgada nesta quarta-feira (3) pela Federação
das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o faturamento real do
setor extrativo mineral apresentou queda de 64% em fevereiro de 2019,
comparado a fevereiro de 2018. Mais do que isso, a interrupção parcial
da atividades nesse segmento em Minas Gerais afetou o desempenho da
economia do Estado. No índice geral, o faturamento real da indústria
teve queda de 0,3% no mesmo período.
A receita do setor de mineração caiu pelo segundo mês consecutivo. Com o desempenho negativo de 36% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, no acumulado do ano as perdas chegaram a 56,2%. Ainda na área extrativista, as horas trabalhadas na produção registraram em fevereiro o maior decréscimo para o mês desde 2015, 33,4%. Também recuaram a massa salarial (-15%) e o rendimento médio real (-16,5%).
Um outro dado preocupante para a indústria foi a redução da capacidade instalada. Mantendo a comparação entres os meses de fevereiro de 2018 e 2019, o recuo foi de 20,9 pontos percentuais. De acordo com análise da Fiemg, a paralisação parcial da atividade extrativa representa um grande desafio para a economia do estado. A queda na oferta de commodities minerais, além de comprometer a produção de importantes setores industriais, tem impacto em toda a cadeia de fornecedores do setor
A receita do setor de mineração caiu pelo segundo mês consecutivo. Com o desempenho negativo de 36% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, no acumulado do ano as perdas chegaram a 56,2%. Ainda na área extrativista, as horas trabalhadas na produção registraram em fevereiro o maior decréscimo para o mês desde 2015, 33,4%. Também recuaram a massa salarial (-15%) e o rendimento médio real (-16,5%).
Um outro dado preocupante para a indústria foi a redução da capacidade instalada. Mantendo a comparação entres os meses de fevereiro de 2018 e 2019, o recuo foi de 20,9 pontos percentuais. De acordo com análise da Fiemg, a paralisação parcial da atividade extrativa representa um grande desafio para a economia do estado. A queda na oferta de commodities minerais, além de comprometer a produção de importantes setores industriais, tem impacto em toda a cadeia de fornecedores do setor
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