A tal de greve de fome não durou um mês - e o presidiário Lula continua na gaiola. Post de Augusto Nunes:
Na manhã de 31 de julho, começou em Brasília a primeira greve de fome
terceirizada da História. O jejum de protesto, que só cessaria com a
libertação de Lula, foi planejado por João Pedro Stédile. Mas ficariam
sem comer os seis militantes escalados pelo chefão do MST, um
ajuntamento de camponeses incapazes de distinguir uma cerca de um
machado. “A greve não termina enquanto Lula não for solto para abraçar
os manifestantes”, bradou Stédile.
A greve por tempo indeterminado durou 26 dias. No último sábado,
horas depois de receberem uma mensagem de incentivo do ex-presidente
presidiário, os candidatos a faquir assinaram um papelório em que se
declaram “saciados pelo legado de luta e resistência do nosso povo” e
formulam a ameaça tremenda: se necessário, “voltarão a fazer greve de
fome”.
Stédile qualificou de “vitoriosa” uma greve de fome que conseguiu ser
mais curta que a vigília promovida por devotos da seita da missa negra
nas imediações da sede da Polícia Federal em Curitiba. O bando de
vigilantes foi derrotado pelo frio antes de completar 100 dias ao
relento. A turma do jejum ficou longe de comida menos de um mês. Lula
continua na gaiola.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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