Ciência da data de divulgação da delação premiada teria beneficiado proprietário do grupo JBS no mercado financeiro
BAHIA.BA
O proprietário do grupo JBS, Joesley Batista, negou, em depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (9), em Curitiba, ter se favorecido da delação premiada fechada com a Procuradoria-Geral da República no mercado financeiro.
A PF investiga se o empresário se utilizou de informações privilegiadas para se beneficiar da venda de ações feitas pelo grupo nos dias anteriores à divulgação da colaboração. Ele e seu irmão, Wesley Batista, teriam lucrado em transações de papéis da empresa e na compra e venda de dólares.
“Eu não tinha como saber a data da divulgação nem a extensão do impacto sobre o preço das ações”, afirmou Joesley, que garantiu “regularidade” nas operações, segundo o Estadão.
O inquérito foi aberto por solicitação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com os investigadores, as empresas do grupo lucraram US$ 2,8 bilhões e evitaram prejuízo de quase R$ 140 milhões na Bolsa de Valores.
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