A prefeitura de Toledo, Oeste do Paraná, pediu nesta segunda-feira (28) a suspensão da operação dos quatro radares fixos de trânsito instalados na cidade. O pedido foi feito após um caminhoneiro, que dirigia um Ford Cargo 1618, receber uma multa emitida por um radar no centro da cidade.
O equipamento apontou que ele dirigia em velocidade muito superior à capacidade do seu veículo: 396 km/h. Mesmo que estivesse em altíssima velocidade, o caminhão chegaria ao máximo de 130 km/h.
“Esta velocidade, obviamente, seria impraticável em uma via urbana. Por isso oficiamos a empresa para que explique ao município o que ocorreu e suspendemos a fiscalização dos radares fixos nos quatro locais, de responsabilidade da mesma empresa”, afirma o secretário municipal de Segurança e Trânsito, João Vianey Crespão.
Instalado na Avenida Ministro Cirne Lima, onde o limite de velocidade é de 60km/h, registrou a passagem do caminhão no dia 2 de agosto. Na última quinta-feira (24), o proprietário do caminhão recebeu a multa com a foto de seu veículo e a medição desproporcional.
O valor da multa é de R$880,00, além de sete pontos descontados da carteira de habilitação e suspensão do direito de dirigir. O proprietário do caminhão vai recorrer da multa.
O radar foi vendido à prefeitura pela empresa Philus Suprema Sistemas Viários, que venceu licitação entre 2009 e 2013, de acordo com o secretário de Trânsito. A empresa foi notificada pela administração municipal que aguarda um posicionamento.
Radares estavam revisados, garante prefeitura
Após a repercussão do caso, a Secretaria de Segurança e Trânsito de Toledo determinou já na sexta-feira (25) a suspensão da fiscalização nos quatro radares fixos de Toledo, localizados na Avenida Cirne Lima, Senador Attílio Fontana, José João Muraro e Avenida Maripá.
De acordo com a prefeitura, os radares são auditados regularmente pelo Inmetro, órgão que fiscaliza pesos e medidas. A auditoria é obrigatória, uma vez por ano, e estava dentro do prazo de validade.
A prefeitura afirma que os radares de Toledo tinham sido auditados duas vezes neste ano e o prazo venceria no dia 7 de setembro.
Fonte: Paraná Portal
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