Por Redação BNews
Em complementação à colaboração premiada
assinada em maio, os irmãos Joesley e Wesley Batista pretendem entregar à
Procuradoria-Geral da República (PGR), detalhes de agendas, reuniões,
registros de ligações telefônicas e operações relacionadas aos contratos
do grupo J&F com o BNDES. As informações foram publicadas pelo
jornal O Globo.
Segundo a reportagem, no caso do BNDES,
haverá um anexo específico com informações relacionadas aos contratos do
grupo com o banco. Os delatores, no entanto, não devem admitir
pagamento de propina dentro do BNDES para a obtenção de contratos.
O que está previsto é um detalhamento de
reuniões e ligações telefônicas, especialmente de Joesley com o corpo
técnico do banco, além de supostas provas do “empenho” e da “influência
evidente” do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para a liberação do
dinheiro.
Os dados referentes aos contratos com o
BNDES podem auxiliar em investigação sobre gestão temerária no banco.
Nos depoimentos já prestados, Joesley afirmou que Mantega intermediou
repasses ao PT a partir do êxito nos contratos do grupo com o BNDES.
Segundo o delator, o grupo administrou contas no exterior para onde eram
destinados repasses associados aos ex-presidentes Lula e Dilma
Rousseff.
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