Leopoldo López, o líder
oposicionista, foi proibido de manifestar opinião. Como disse o tiranete
Lula, a Venezuela sempre viveu em "excesso de democracia":
O líder da oposição da Venezuela, Leopoldo López,
foi proibido pelo 5º Tribunal de Execução venezuelano de “transmitir
qualquer informação” enquanto estiver em prisão domiciliar, revelou seu
advogado, Juan Carlos Gutiérrez. López foi transferido de uma prisão
militar de Ramo Verde para a sua casa, onde permanecerá para cumprir 14
anos de condenação.
Preso político desde
2014, López ganhou a liberdade em 8 julho deste ano, quando foi
transferido para prisão domiciliar, mas menos de um mês depois, na
madrugada do dia 01 de agosto, foi detido novamente. Em uma prisão feita
durante a madrugada, foi levado pelo Serviço Bolivariano de
Inteligência pouco depois da votação que elegeu os membros da Assembleia
Nacional Constituinte do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Com a volta para a
prisão domiciliar, na noite do último sábado, López, recebeu a ordem de
censura. “Leopoldo López está impedido, do ponto de vista jurídico, de
transmitir informações. O Tribunal o proibiu de se expressar por meios
convencionais e não convencionais. Sob nenhuma circunstância ele pode se
manifestar”, declarou Gutierrez à imprensa nesta quinta-feira. O
advogado disse ainda que, apesar de considerar a ação injusta,
aconselhou López a acatar a medida, informou o jornal venezuelano El
Nacional.
Últimos Protestos
O último protesto
convocado pela oposição venezuelana no dia 08 de agosto teve uma
participação popular baixa. O partido Mesa da Unidade Democrática(MUD)
afirmou em seu Twitter que a Guarda Nacional Bolivariana estava vigiando os arredores de Altamira para impedir manifestações.
A Venezuela vive
desde abril uma onda de protestos contra Maduro, agravada quando o
presidente convocou a Constituinte. A crise se intensificou no último
domingo, quando cerca de 20 homens uniformizados se rebelaram em um
quartel do Exército. A ação terminou com três mortos e oito presos.
Algumas das recentes
manifestações foram dispersadas com violência pelas forças de segurança.
Até o momento, de acordo com o Ministério Público da Venezuela, 120
pessoas morreram e milhares ficaram feridas ou foram presas. (Veja.com).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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