O procurador se baseia em grampos, inclusive, para reforçar a necessidade do decreto de prisão do senador
Alexandre Galvão / BAHIA.BA
No mais recente pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB), a Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que o tucano tinha um “plano de ação tática” para salvar autoridades da Operação Lava Jato.
Segundo o procurador Rodrigo Janot, a estratégia do senador “era o direcionamento da escolha de delegados de Policia Federal supostamente ‘cooptados’ para salvar autoridades”.
O chefe da PGR se baseia em grampos, inclusive, para reforçar a necessidade do decreto de prisão de Aécio. “Como se vê, conforme gravações ambientais e interceptações telefônicas, o senador Aécio Neves vem adotando, constante e reiteradamente, estratégias de obstrução de investigações da Operação Lava Jato, seja por meio de alterações legislativas para anistiar ilícitos ou restringir apurações, seja mediante interferência indevida nos trabalhos da Policia Federal, seja através da criação de obstáculos à celebração de acordos de colaboração premiada relacionados ao caso”.
No capítulo em que revela o “plano de ação tática” do senador contra o avanço das investigações, o procurador transcreveu diálogo de Aécio e Joesley. Eles falam sobre o então ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB/PR), do presidente Michel Temer, da Polícia Federal e das operações Lava Jato e Carne Fraca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário