Por Redação BNews | Fotos: Gilberto Junior / BNews
O bolso do consumidor já começou a sentir a alta no preços do
combustível no Brasil. Com vendas em queda este ano, na esteira da crise
econômica, distribuidoras e postos de combustíveis foram rápidos no
gatilho nesta sexta-feira no repasse para o consumidor final do aumento
do PIS/Cofins que incide sobre a gasolina, o álcool e o diesel. De
acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), antes do aumento, o
preço médio do litro da gasolina no Rio era de R$ 3,846. Após percorrer
12 postos, a reportagem do GLOBO apurou que a média dos preços ficou em
R$ 4,11. Aplicados esses valores, o dono de um Ford Ka deve desembolsar
quase R$ 14 a mais para encher o tanque, diferença que chega a R$ 21
para o dono de uma Toyota SW4.
Segundo O Globo, o decreto mais que dobra o PIS/Cofins incidente sobre a
gasolina, de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro. O litro da gasolina deverá
ficar R$ 0,41 mais caro nos postos. Já o diesel pode subir R$ 0,21 por
litro, o que pode impactar, futuramente, no aumento de tarifas do
transporte público.
Antes do aumento na alíquota definido pelo governo, o PIS/Cofins
representava 11% do preço final do litro da gasolina. Somados aos 31%
médios de ICMS, o consumidor já pagava 42% em impostos quando abastecia.
No caso do diesel, antes da nova alíquota, do preço total, 9% se
referiam ao PIS/Cofins. Somado o ICMS, a carga tributária final no
diesel já chega a 26%.
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