O nome Tracker goza de boa fama no mercado brasileiro desde meados dos anos 2000, quando utilizava carroceria do Suzuki Gran Vitara. No ano passado, a atual geração do utilitário-esportivo (SUV) passou por um facelift para acompanhar a identidade visual da Chevrolet. Junto com a plástica o jipinho ainda ganhou nova moto-rização e passou a ser equipado com a unidade 1.4 turbo de 153 cv e 24,5 mkgf e caixa automática de seis marchas, assim como a dupla Cruze e Cruze Sport6.
O Ás na manga do Tracker, assim como dos irmãos, é justamente o motor turbo que o torna uma das melhores opções para quem busca um jipinho compacto. Afinal, além dele só o 2008 conta com motor sobrealimentado. No entanto, o rival da Peugeot não oferece transmissão automática, somente manual.
O desempenho impressiona, com oferta de torque em qualquer rotação, o que lhe dá fôlego para ultrapassagens. Claro que ele não é um garanhão de corridas, acelera bem e bebe pouco (ver ficha).
O preço inicial em R$ 82.990 também é um diferencial do Tracker. Não é barato (aliás, não existe automóvel barato no Brasil), mas entre os SUV’s de pequeno porte ele é mais barato que a minivan aventureira Honda WR-V que beira os R$ 85 mil e o seu concorrente direto e líder de mercado, o HR-V, também do fabricante japonês, não sai por menos de R$ 95 mil.
Testamos a versão topo de linha LTZ, avaliada em R$ 96.590. Com preço que empata com o HR-V e com as versões intermediárias do Jeep Renegade, o Tracker tem farta cesta de equipamentos e conforto para cinco ocupantes e bom espaço de bagagem. É o jipinho mais legal da praça!