Por Luiz Fernando Lima* e Juliana Nobre | Fotos: Reprodução
Para o tucano, o governo “ganhou com gol de mão”. “Na verdade ganhou com 10 gols de mãos”, reprovou. Jutahy ainda não acredita que haja quórum suficiente para abrir a sessão que deverá votar o novo parecer do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), escolhido após a rejeição de Zveiter. “Acredito que não terá quórum para amanhã ou segunda-feira. Nenhum dos dois lados tem esse número para abrir, então ficará num impasse”, explicou.
Na CCJ, dos sete tucanos, cinco foram a favor da abertura da denúncia e dois contra. Já no plenário, Jutahy acredita que a maioria seja também pela admissibilidade, mas não soube contabilizar.
Mais cedo, o tucano considerou uma atitude abusiva de partidos que mudaram membros da Comissão de Constituição e Justiça para garantir votação favorável ao peemedebista.
“A competência de indicar representantes da CCJ é do líder partidário. Alguns cometeram, o que eu acho abusiva, que a partir do momento de saber o voto que cada um ia dar, escolher que voto deveria permanecer na comissão ou não. Aqueles que votariam pela abertura do processo, os líderes excluíam o votante. O PSDB não fez isso. Deu a possibilidade de cada deputado votar com sua consciência. Estou convicto que esse é o voto tecnicamente e politicamente correto”, disse.
*Direto de Brasília, o editor de Política Luiz Fernando Lima
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