MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 29 de julho de 2017

Conselho de ética não julga parlamentares denunciados



Por Redação BNews | Fotos: Agência Câmara
Os conselhos de ética do Senado e da Câmara dos Deputados arquivaram quase a totalidade das representações apresentadas ao colegiado nos últimos meses fruto das delações dos irmãos Batistas da J&F.
Em entrevista ao Estado de São Paulo, Elmar Nascimento (DEM-BA), afirmou que o arquivamento se dá por conta da fragilidade das provas. Elmar disse ainda que “tem muita matéria de jornal, mas, oficialmente, não há nada”.
O parlamentar do DEM da Bahia destaca ainda o caso de Rodrigo Rocha Loures que “era o batom na cueca. Era só dar o direito de defesa, não tinha muito o que fazer, mas perdeu o objeto (Loures deixou de ser deputado)”.
Deputados do PSol, como Ivan Valente, que mais entram com representações no conselho, dizem que o colegiado é formado por parlamentares indicados pelos partidos com a finalidade de, muitas vezes, barrar as denuncias.
Neste sentido, o colegiado reforça aquela máxima de que será sentenciado por ele somente o deputado para o qual não há remédio, seja por ter se detonado na opinião pública, seja pelo noticiário pressionar de forma contundente ou se for de um partido de oposição com pouca interlocução com a base majoritária.
Prova disso é que dos mais de 200 parlamentares citados nas delações do grupo controlador da JBS apenas o de Loures teria sequência. O do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) é outro exemplo do corporativismo. No Senado, a representação foi arquivada pelo presidente do colegiado José Alberto Souza (PMDB-MA). O recurso que pedia a reabertura foi derrotado por 11 votos a 4 no conselho.

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