Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus
Na última semana, a SES/MG já havia decretado situação de risco em Minas por causa do aumento de mais de 3.200% nos quatro primeiros meses de 2017em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 289 casos.
De acordo com a Secretaria, os primeiros registros da doença no estado ocorreram em 2014, sendo todos importados, perfil semelhante nos anos de 2014 e 2015, apresentando um discreto aumento de número de casos prováveis de chikungunya nos meses de outubro a dezembro.
Em 2016, foram confirmados casos com transmissão dentro de Minas Gerais. E atualmente já são 74 municípios com registro de casos prováveis, sendo nove com alta incidência da doença.
Dengue e Zika
Minas Gerais registrou em 2017, 21.981 casos prováveis de dengue. Desses, um veio a óbito e outros dezoito seguem em investigação. Quanto ao Zika Vírus, foram registrados 594 casos prováveis da doença.
Uma forma de medir o avanço do mosquito Aedes aegypti, que transmite as doenças, é o mapeamento feito por meio do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O método permite a identificação dos criadouros predominantes e a situação de infestação do município.
Índices até 1% indicam condições satisfatórias, entre 1% e 3,9%, situação de alerta e índices superiores a 4%, risco de surto.
Atualmente, 29 municípios estão em situação de risco para ocorrência de surto e 78 estão em situação de alerta.
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