Por Redação BNews | Fotos: Diorio/Estadão
Em meio aos documentos entregues pela JBS ao Ministério Público Federal
(MPF), 20 páginas que foram registradas com os números de 185 a 2014 no
apenso 14 da delação mostram que os irmãos Batista produziram um dossiê
sobre as atividades do coronel reformado da Polícia Militar de São
Paulo João Baptista Lima Filho. Amigo do presidente Michel Temer, Lima é
apontado pelos delatores da JBS como um dos destinarários de repasses
ilícitos.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, suspeitas envolvendo o
nome de Lima surgiram em 2016. Segundo as investigações, de 2011 a 2016,
durante o período em que Temer ocupou a vice-presidência, a Argeplan do
coronel recebeu R$ 1,1 milhão por serviços em uma ferrovia e uma
estrada federal, além de obter contratos na Secretaria de Aviação Civil e
na usina nuclear de Angra 3.
O dossiê da JBS afirma que a empresa foi aberta em 1976, como um
pequeno escritório de arquitetura em nome de Carlos Alberto Costa. Em
2011, Lima teria sido admitido na empresa com um capital de R$ 250 mil.
A JBS estava atrás de vínculos entre Lima e outro amigo de Temer, o
ex-assessor especial do Planalto, José Yunes. "Não encontramos nenhum
vínculo ou indícios de relacionamento comercial entre a Argeplan e José
Yunes". O documento também traz um anexo que mostra suposto repasse de
R$ 15 milhões para Temer em forma de propina durante a campanha
eleitoral de 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário