Por Redação BNews | Fotos: Folhapress
A
defesa do empresário Eike Batista afirmou na noite desta terça-feira
(2), que a manutenção da fiança de R$ 52 milhões, determinada pelo juiz
federal Marcelo Bretas, “implica, necessariamente, em uma nova prisão”
dele “e, consequentemente, no descumprimento da decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF)”. O ministro Gilmar Mendes concedeu habeas corpus
ao fundador do Grupo X na última sexta-feira (28).
“A defesa recebeu com perplexidade a
decisão do juízo da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro pelo
arbitramento de fiança de R$ 52 milhões como condição para a liberdade
de Eike Batista. A decisão é inexequível, uma vez que todos os bens e
valores em nome de Eike Batista já se encontram bloqueados por
determinação da Justiça Federal”, afirmou a defesa do fundador do grupo X
em nota.
Os advogados de Eike argumentam ainda
que ele “injetou mais de R$ 120 bilhões no Brasil, dinheiro privado que
contabilizou mais de R$ 15 bilhões em impostos e divisas para o País”.
Além disso, declarou que o empresário
nunca realizou obras para o governo e seus projetos geram atualmente
mais de 5.000 empregos. “Todos os seus bens possuem origem lícita, razão
pela qual não responde a qualquer acusação envolvendo uso ou desvio de
dinheiro público, tampouco participação em supostos esquemas de
organização criminosa”, diz a nota.
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