Em defesa, a Polícia Militar da Bahia disse que "não irá tolerar a tentativa de criminosos macularem a imagem da tropa"
BAHIA.BAA Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, disse que os presos de uma unidade penitenciária da cidade são colocados seminus, em fileira, e obrigados a cantar versos em que se xingam e enaltecem a Polícia Militar. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, quem não acata, apanha.
Pelo relato da OAB, os detentos eram forçados a vocalizar “eu sou putinha e a Caesg é barril”, ao se referir à Companhia de Ações Especiais do Sudoeste e Gerais, como era chamada a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe), unidade especializada da PM que atua na repressão a grupos criminosos. No presídio, a Cipe dá suporte à segurança durante as revistas.
Em nota, a corporação disse que não há registro na Ouvidoria ou na Corregedoria de denúncia sobre a atuação de policiais no presídio e que dispõe de um telefone gratuito e um site para receber queixas.
A PM-BA argumenta que o combate à criminalidade feito pela Cipe “pode ser uma das motivações dessas denúncias a priori infundadas, vide que não há registros concretos das práticas relatadas” e avisa que “a PM não irá tolerar a tentativa de criminosos macularem a imagem da tropa”.
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