Para o economista da FGV, Pedro Costa Ferreira, a reversão da tendência de queda observada entre julho e outubro confirma "o retorno a um período de elevada incerteza econômica no Brasil”.
De acordo com Ferreira, no entanto, apesar de o aumento de 10 pontos ser "expressivo" para um mês, "é necessário ressalvar a alta volatilidade deste indicador, que vem sendo bastante influenciado pelos acontecimentos políticos ao longo de todo ano”.
Influência da mídia
Os dados divulgados pela FGV indicam que, em dezembro, o componente que mais contribuiu para a alta do Indicador de Incerteza da Economia no país, entre novembro e dezembro deste ano foi o Indicador de Incerteza da Economia Mídia (o IIE-Br Mídia).
Com contribuição de 8,7 pontos na composição do indicador brasil, o IIE-Br refletiu “o aumento expressivo no número de notícias com menção à incerteza em matérias sobre economia na imprensa brasileira”.
Já o componente IIE-Br Expectativa contribuiu com apenas 1,3 ponto para o aumento do indicador geral em dezembro, enquanto o IIE-Br Mercado
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