Black-blocs fascistas-leninistas ocupam escolas no PR. |
Ana Júlia: "sangue novo" para o Nosferatu Lula. |
Cevada na ideologia
desde criancinha, já que é filha de um militante petista do Paraná, Ana
Júlia Ribeiro, que agrediu os deputados de seu estado, não passa de uma
pateta que coleciona slogans ideológicos do lulopetismo. De fato, o
nefasto Lula está, agora, atrás de "sangue novo". A propósito, segue
texto de Ricardo Vélez-Rodríguez, publicado em seu blog Rocinante:
A adolescente Ana
Júlia Ribeiro (16 anos) discursou na Assembleia Legislativa do Paraná,
em Curitiba, no dia 26 de outubro, a convite do deputado estadual
petista Tadeu Veneri. Falando aos deputados estaduais, a oradora disse:
"Vocês estão com as mãos sujas de sangue", se referindo ao adolescente
Lucas Eduardo (16 anos) que foi morto com uma facada no pescoço pelo seu
colega também adolescente. A culpa pelo assassinato do Lucas Eduardo
não foi do colega drogado que o vitimou e o deixou agonizando no chão da
escola invadida pelo movimento "Ocupa Paraná". A culpa foi da
sociedade representada pelos Deputados Estaduais.
Ana Júlia falou, na
entrevista que deu ao jornal Gazeta do Povo, de Curitiba (27 de
outubro), que não foi doutrinada ideologicamente na escola. A
adolescente falou a verdade, porque a doutrinação já tinha acontecido em
casa, onde aprendeu os elementos fundamentais da ideologia petista com o
pai, militante do PT. A escola só reforçou o receituário marxista à luz
do gramscismo que se respira nas instituições de ensino secundário.
Na entrevista, Ana
Júlia disse que falou o que falou porque era o que as pessoas queriam
escutar. Por "pessoas" entendamos o público-alvo da oradora: os
adolescentes e jovens instrumentalizados pelos partidos da extrema
esquerda (PT, PC do B, PSOL, PSTO) que no movimento "Ocupa Paraná"
invadiram 850 escolas, 14 universidades e 11 núcleos de educação, em
protesto contra o Plano de Reforma do Ensino Médio e contra a PEC 241
que propõe o limite dos gastos públicos nos próximos 20 anos.
A oradora seguiu, no
quesito "popularidade palanqueira", a receita infalível do seu herói,
Lula, (que, aliás, lhe telefonou no dia 27 para cumprimentá-la). Receita
para ter sucesso no palanque: falar o que as pessoas querem ouvir.
A oradora adolescente
declarou, por último, que tinha sido influenciada por três autores: o
"sociólogo" alemão Karl Marx, o pensador genebrino Jean-Jacques Rousseau
e o sociólogo francês barão de Montesquieu.
De Marx, Ana Júlia e
os seus colegas secundaristas tiraram a pior parte: o messianismo
sindical em que o desalinhado filósofo era craque. Karl Marx não quis
saber da libertação do operariado que os saint-simonianos (na França) e
os precursores dos fabianos (na Inglaterra) propunham para ser efetivada
por força dos próprios operários, nas variadas organizações sindicais
nascentes nesses países, sem necessidade de destruir a "sociedade
burguesa". Ele criticava duramente Lassalle (o precursor do socialismo
democrático) que na França achava ser possível obter o bem-estar dos
trabalhadores mediante a participação moderada dos sindicatos na
política. Marx preferia o sindicalismo radical e a ditadura do
proletariado como conquistas messiânicas dos operários sob a direção
dele próprio. Ora, a figura do Lula, líder sindical salvador da Pátria
que rejeita as instituições da sociedade burguesa, se insere direitinho
nesse modelo, que passou a ser cultuado pelos nossos jovens
secundaristas...
De Rousseau, o maluco
filósofo de Genebra que inspirou outros malucos como o coronel Hugo
Chávez da Venezuela na sua "Revolução Bolivariana", Ana Júlia tirou a
convicção de que o homem é bom, sendo deformado na sua bondade natural
pela sociedade burguesa. Conclusão prática desse arrazoado: a culpa pelo
que os explorados fazem não é deles, mas do "sistema". Logo, "pau na
sociedade!
Do barão de
Montesquieu, a secundarista Ana Júlia deve ter lido apenas a capa de
algum dos seus livros, possivelmente Do Espírito das Leis. Bem que Ana
Júlia poderia ler, com proveito, esta obra do pensador francês, que foi
um dos maiores críticos do absolutismo e que enveredou pela busca de
caminhos institucionais que se contrapusessem a este mal, com destaque
para a tripartição de poderes públicos que Lula e o PT tanto aborrecem,
do alto da visão unipessoal e populista que os anima.
A culpa pelo sangue
derramado do adolescente esfaqueado pelo assassino também adolescente
não é deste, mas da sociedade representada pelos deputados estaduais do
Paraná. Bela generalização que deixa de mãos limpas o verdadeiro culpado
e os seus incentivadores, os políticos inescrupulosos que tornaram os
alunos das escolas paranaenses massa de manobra política para encobrir o
tsunami de impopularidade em que a esquerda afundou, como consequência
de 13 anos de crimes cometidos na gestão fraudulenta do Estado
brasileiro.
Com essas falsas
soluções os partidos da esquerda radical brasileira só conseguirão
afundar mais eles próprios e tornar ainda mais difícil a complicada
reconstrução do país, após a quebradeira imposta por três governos
chefiados pelo PT.
Como frisava
recentemente Reinaldo Azevedo no seu blog: "Depois de ter quebrado o
Brasil, de tê-lo conduzido à maior recessão de sua história, de ter
feito mais de 12 milhões de desempregados, de ameaçar comprometer o
futuro de gerações, as esquerdas resolveram escolher a educação como
praça de resistência, justamente a área em que o país é mais carente.
Mas é também aquela em que o sindicalismo é mais obtuso, em que há mais
ingênuos disponíveis".
Falando de Lula,
inspirador de tantas desgraças, o citado jornalista escreve no seu mais
recente post: "Como um Nosferatu desesperado, ele está em busca de
sangue novo".
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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