quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ana Júlia, uma pateta a serviço dos corruptos populistas.


Black-blocs fascistas-leninistas ocupam escolas no PR.

Ana Júlia: "sangue novo" para o Nosferatu Lula.
Cevada na ideologia desde criancinha, já que é filha de um militante petista do Paraná, Ana Júlia Ribeiro, que agrediu os deputados de seu estado, não passa de uma pateta que coleciona slogans ideológicos do lulopetismo. De fato, o nefasto Lula está, agora, atrás de "sangue novo". A propósito, segue texto de Ricardo Vélez-Rodríguez, publicado em seu blog Rocinante:


A adolescente Ana Júlia Ribeiro (16 anos) discursou na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, no dia 26 de outubro, a convite do deputado estadual petista Tadeu Veneri. Falando aos deputados estaduais, a oradora disse: "Vocês estão com as mãos sujas de sangue", se referindo ao adolescente Lucas Eduardo (16 anos) que foi morto com uma facada no pescoço pelo seu colega também adolescente. A culpa pelo assassinato do Lucas Eduardo não foi do colega drogado que o vitimou e o deixou agonizando no chão da escola invadida pelo movimento "Ocupa Paraná". A culpa foi da sociedade representada pelos Deputados Estaduais.
Ana Júlia falou, na entrevista que deu ao jornal Gazeta do Povo, de Curitiba (27 de outubro), que não foi doutrinada ideologicamente na escola. A adolescente falou a verdade, porque a doutrinação já tinha acontecido em casa, onde aprendeu os elementos fundamentais da ideologia petista com o pai, militante do PT. A escola só reforçou o receituário marxista à luz do gramscismo que se respira nas instituições de ensino secundário. 
Na entrevista, Ana Júlia disse que falou o que falou porque era o que as pessoas queriam escutar. Por "pessoas" entendamos o público-alvo da oradora: os adolescentes e jovens instrumentalizados pelos partidos da extrema esquerda (PT, PC do B, PSOL, PSTO) que no movimento "Ocupa Paraná" invadiram 850 escolas, 14 universidades e 11 núcleos de educação, em protesto contra o Plano de Reforma do Ensino Médio e contra a PEC 241 que propõe o limite dos gastos públicos nos próximos 20 anos. 
A oradora seguiu, no quesito "popularidade palanqueira", a receita infalível do seu herói, Lula, (que, aliás, lhe telefonou no dia 27 para cumprimentá-la). Receita para ter sucesso no palanque: falar o que as pessoas querem ouvir. 
A oradora adolescente declarou, por último, que tinha sido influenciada por três autores: o "sociólogo" alemão Karl Marx, o pensador genebrino Jean-Jacques Rousseau e o sociólogo francês barão de Montesquieu.
De Marx, Ana Júlia e os seus colegas secundaristas tiraram a pior parte: o messianismo sindical em que o desalinhado filósofo era craque. Karl Marx não quis saber da libertação do operariado que os saint-simonianos (na França) e os precursores dos fabianos (na Inglaterra) propunham para ser efetivada por força dos próprios operários, nas variadas organizações sindicais nascentes nesses países, sem necessidade de destruir a "sociedade burguesa". Ele criticava duramente Lassalle (o precursor do socialismo democrático) que na França achava ser possível obter o bem-estar dos trabalhadores mediante a participação moderada dos sindicatos na política. Marx preferia o sindicalismo radical e a ditadura do proletariado como conquistas messiânicas dos operários sob a direção dele próprio. Ora, a figura do Lula, líder sindical salvador da Pátria que rejeita as instituições da sociedade burguesa, se insere direitinho nesse modelo, que passou a ser cultuado pelos nossos jovens secundaristas...
De Rousseau, o maluco filósofo de Genebra que inspirou outros malucos como o coronel Hugo Chávez da Venezuela na sua "Revolução Bolivariana", Ana Júlia tirou a convicção de que o homem é bom, sendo deformado na sua bondade natural pela sociedade burguesa. Conclusão prática desse arrazoado: a culpa pelo que os explorados fazem não é deles, mas do "sistema". Logo, "pau na sociedade! 
Do barão de Montesquieu, a secundarista Ana Júlia deve ter lido apenas a capa de algum dos seus livros, possivelmente Do Espírito das Leis. Bem que Ana Júlia poderia ler, com proveito, esta obra do pensador francês, que foi um dos maiores críticos do absolutismo e que enveredou pela busca de caminhos institucionais que se contrapusessem a este mal, com destaque para a tripartição de poderes públicos que Lula e o PT tanto aborrecem, do alto da visão unipessoal e populista que os anima.
A culpa pelo sangue derramado do adolescente esfaqueado pelo assassino também adolescente não é deste, mas da sociedade representada pelos deputados estaduais do Paraná. Bela generalização que deixa de mãos limpas o verdadeiro culpado e os seus incentivadores, os políticos inescrupulosos que tornaram os alunos das escolas paranaenses massa de manobra política para encobrir o tsunami de impopularidade em que a esquerda afundou, como consequência de 13 anos de crimes cometidos na gestão fraudulenta do Estado brasileiro.
Com essas falsas soluções os partidos da esquerda radical brasileira só conseguirão afundar mais eles próprios e tornar ainda mais difícil a complicada reconstrução do país, após a quebradeira imposta por três governos chefiados pelo PT. 
Como frisava recentemente Reinaldo Azevedo no seu blog: "Depois de ter quebrado o Brasil, de tê-lo conduzido à maior recessão de sua história, de ter feito mais de 12 milhões de desempregados, de ameaçar comprometer o futuro de gerações, as esquerdas resolveram escolher a educação como praça de resistência, justamente a área em que o país é mais carente. Mas é também aquela em que o sindicalismo é mais obtuso, em que há mais ingênuos disponíveis". 
Falando de Lula, inspirador de tantas desgraças, o citado jornalista escreve no seu mais recente post: "Como um Nosferatu desesperado, ele está em busca de sangue novo".
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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