Caros amigos
Estamos a poucas semanas da conquista do
primeiro objetivo da nova era, da primeira consequência da nossa
“mudança de hábitos”, da nossa “virada histórica”!
O Senado Federal já está apetrechado,
instruído e motivado para executar a vontade do povo. Senadores
comprometidos com ela fazem discursos memoráveis e os poucos aliados que
ainda restam ao governo circulam como baratas tontas a buscar algum
argumento consistente que lhes permita retardar o inevitável.
O arrebitado Senador Randolfe Rodrigues,
por exemplo, utiliza-se da lépida veemência com que expõe seus sofismas,
para afirmar que o Vice Presidente, Michel Temer, não pode substituir a
governanta, porque não foi eleito! Mas, Senador, se ele não foi eleito,
por que corre o risco de ser cassado pelo TSE? Se não há legitimidade
na figura e no cargo de Vice Presidente, por que a Constituição prevê a
sua existência? E se, ao invés de sofrer um impeachment, a governanta
viesse a sofrer um AVC – coisa que não desejo a ninguém, diga-se de
passagem -, como seria?
Randolfe revolta-se ao rubor histérico ao
denunciar as tratativas do substituto constitucional da governanta, que
visam a montar um ministério a ser nomeado se e quando houver a
decretação da vacância. É o mínimo que se espera de alguém que, em
reserva, vê configurar-se a possibilidade de assumir a responsabilidade
máxima da Nação.
Por seu lado, Lula, às vésperas de seu
tão merecido encarceramento, incita seus correligionários à violência,
enquanto Dilma, demonstrando todo o seu desrespeito à soberania do País
que alega governar com legitimidade, pede socorro a seus aliados no
falido Mercosul e na patética Unasul.
Embora eu não seja, nem nunca tenha sido,
eleitor do Sr Temer, assisto a tudo isto com um misto de tristeza e de
divertimento face ao desespero dos que buscam dar feição de legalidade a
falsos e ridículos argumentos. Todavia, ao mesmo tempo, é revoltante
constatar o desprezo dos desesperados pela inteligência e pela pouca
cultura da massa. Menos mal que pouca gente tem paciência ou tempo para
dedicar-lhes a atenção que gostariam de ter neste momento.
Seja como for e sejam quais forem as
atitudes dos perdedores, nós, os vencedores, não podemos negligenciar
das nossas próprias atitudes, aquelas que efetivamente produziram as
mudanças que nos fazem enxergar luz, ainda que tênue, no final do longo
túnel que temos para atravessar.
A conquista que em breve estaremos
festejando não é um fim, mas uma abertura para o prosseguimento da ação
em direção a novo foco de pressão: Michel Temer e sua “ponte para o
futuro” !
Cabe a ele e seu programa criar as
condições para o início da mudança. Cabe a nós exigir, desde já, o corte
de gastos públicos; o abandono dos critérios políticos para aplicação
de recursos; o fim do loteamento político de cargos públicos; a redução
do número de ministérios; a redução drástica e urgente dos cargos
comissionados que caracterizam o aparelhamento da gestão pública; a
eliminação imediata do repasse de recursos para as ONG que subvencionam
movimentos, agrupamentos e associações subversivas da lei e da ordem,
como MST, CUT, UNE e MTST; a promoção de auditorias, como a do TCU no
INCRA, nos programas Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida; o rompimento
do contrato de “mais médicos” com o governo cubano, mantendo no Brasil
apenas aqueles que quiserem livrar-se do jugo totalitário dos irmãos
Castro; a supressão das representações diplomáticas em países cuja
importância só interessava ao projeto petista de poder; o apoio
incondicional à operação “Lava Jato” e à implementação das “10 Medidas
Contra a Corrupção”; o fim da ideologização do ensino e da ideologia de
gênero nas escolas; a reavaliação do sistema de cotas e da lei do
desarmamento; o corte imediato das cotas para o MST nas universidades;
rigorosa auditoria no SUS e máxima prioridade para a saúde pública;
entre outras atitudes imediatas que definirão o rumo, a voga e as
condições que queremos para o Brasil durante o mandato tampão que a
Constituição Federal e a vontade nacional outorgarão ao Sr Michel Temer.
Certamente não haverá condições para que
tudo que é necessário seja feito, mas que as atitudes que definem as
mudanças sejam tomadas!
Gen Bda Paulo Chagas
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