Não custa lembrar que, nos primeiros dias do governo Lula, algumas medidas duras foram aprovadas, sim. Com o apoio sabem de quem? Da oposição e do PMDB, que, então, tinha uma posição ainda neutra em relação aos “companheiros”. O PT mesmo continuava a fazer discurso demagógico
O
Congresso Nacional inicia o ano legislativo amanhã, e o governo deve
enfrentar muitas dificuldades desde o primeiro dia. Além da preocupação
com o impeachment de Dilma, o Planalto tenta aprovar desesperadamente
projetos que aumentem a arrecadação e diminuam os gastos, como a
recriação da CPMF e a reforma previdenciária.
A missão não
será nada fácil. Líderes da base aliada afirmaram estar dispostos a
discutir todas as propostas, até mesmo as impopulares. O diálogo, no
entanto, está vinculado a uma condição: que o PT assuma o protagonismo e
o eventual desgaste do debate.
Bem, então
Dilma pode tirar o cavalo da chuva. Em resolução aprovada no início da
semana passada pela Executiva Nacional, a cúpula do PT ressaltou que “o
caminho para o necessário equilíbrio fiscal não pode ser pavimentado por
sacrifícios do povo trabalhador”. Num determinado trecho do documento,
lê-se: “O Partido dos Trabalhadores somente apoiará soluções que sejam
negociadas e pactuadas com o sindicalismo, as organizações populares e
os movimentos sociais”.
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Não custa
lembrar que, nos primeiros dias do governo Lula, algumas medidas duras
foram aprovadas, sim. Com o apoio sabem de quem? Da oposição e do PMDB,
que, então, tinha uma posição ainda neutra em relação aos
“companheiros”. O PT mesmo continuava a fazer discurso demagógico.
O sonho
dourado dos companheiros é ver a reforma da Previdência aprovada,
claro!, mas sem os seus votos. Eles continuariam a ser os “defensores
dos trabalhadores”.
A oposição,
creio, já está madura o bastante para não cair nessa. Vamos ver se o
PMDB topa ser boi de piranha de uma força decadente.
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