Anderson Sotero e Luis Fernando Lisboa
A TARDEA baiana de acarajé Bárbara Santos, que mantém há 25 anos um ponto no início da Praia do Flamengo, reclama que a movimentação de clientes pela região caiu bastante, se comparado ao verão de anos anteriores.
"A clientela está reclamando do preço e dizendo que o preço do acarajé está mais alto. Acontece que agora eu gasto mais para fazer os produtos do tabuleiro. Está tudo mais caro. Em 2014 foi até melhor, mas o final de 2015 o movimento foi fraco".
Wilton Aguiar é dono do Zouk Beach Bar, também na Praia do Flamengo, e diz que tem negociado com os clientes os valores de aluguel de cadeiras, sombreiros e também dos itens do cardápio.
"Há uma negociação dos preços, para não perder os clientes. O que quero é cativar quem escolhe minha região, porque o movimento nesse ano está fraco".
Para a secretária de Ordem Pública (Semop), Rosemma Maluf, quem regula mercado é o preço e é preciso também ver o lado do permissionário.
"Na faixa de areia, não pode haver coação de nenhum tipo. Eles não têm muitas opções, além de bebidas e alimentos pré-fabricados. Os permissionários perderam a capacidade de faturar e todo o equipamento utilizado tem custo de manutenção", ponderou Rosemma.
Segundo a secretária, a Semop não fiscaliza a relação mercantil. "O permissionário é um comerciante como qualquer outro", destacou.
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