Papa viajou à RCA em meio a preocupações sobre sua segurança, trazendo uma mensagem de paz e reconciliação para um país onde a violência entre cristãos e muçulmanos causou o deslocamento de cerca de 1 milhão de pessoas nos últimos dois anos. "Venho à República Centro-Africana como peregrino de paz e apresento-me como apóstolo da esperança", disse, em mensagem.
Mais cedo, ele afirmou depositar "grande esperança na África e na abundante colheita de graças que Deus está a preparar no meio de vós".
A presidente interina, Catherine Samba-Panza, que o recebeu no aeroporto local, disse que o religioso é tido como "um mensageiro da paz". "Muito habitantes do país acreditam que sua mensagem irá inspirar uma mobilização nacional e ensinar a nação a aceitar as diferenças", concluiu. Porta Santa - No final da tarde deste domingo, em missa na Catedral de Bangui, o Papa irá abrir a primeira Porta Santa do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, antecipando de 8 de dezembro para 29 de novembro o início da celebração, uma das mais importantes do catolicismo. Agenda - Ainda na RCA, o Papa visita neste momento um campo onde cristãos procuraram refúgio em meio a conflitos.
No local, Jorge Mario Bergolgio disse que somos todos irmãos e que é preciso trabalhar pela paz. "Cada um de nós deve fazer algo. Eu desejo que vocês e todos os centro-africanos, façam a paz. Uma grande paz entre vós. Que vocês possam viver em paz qualquer que seja a etnia, a cultura, a religião, o estado social, mas em paz, porque todos somos irmãos".
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