MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Servidores relatam falta de médicos em hospital infantil de Boa Vista


'Situação piora à noite quando há 1 médico no hospital', dizem servidores.
A diretora do Hospital da Criança, Cinthia Brasil, negou que faltem médicos.

Emily Costa Do G1 RR
Funcionários da limpeza do HCSA reclamam do aumento da carga horária (Foto: Valéria Oliveira/G1)Segundo denúncia, servidores sem experiência e
treinamento atendem crianças logo na entrada
da unidade(Foto: Valéria Oliveira/G1)
Servidores do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), em Boa Vista, denunciam que faltam médicos para atender os pacientes na unidade de Saúde. Segundo eles, só nesse domingo (31), havia apenas dois médicos para 'avaliar e prescrever' mais de 40 crianças e ainda atender todas aquelas que precisassem de atendimento de urgência e emergência.
Conforme os relatos dos servidores, nem 50% das crianças avaliadas diariamente conseguem receber atendimento até as 13h. A situação, segundo eles, ainda piora no período noturno quando há apenas um médico para avaliar todas as crianças e atender também o setor do trauma.
"Além disso, profissionais sem experiência e sem treinamento específico para urgência e emergência estão atendendo logo na porta de entrada do hospital", declarou uma servidora sem se identificar, acrescentando que 'é dever da instituição oferecer a capacitação aos funcionários'.
Segundo ela, a unidade também enfrenta a falta de limpeza e problemas na máquina de raio-x. "Tudo isso dificulta mais uma vez o andamento dos atendimentos e as atividades do trauma", frisou.
Outro servidor cita ainda que os 62 novos leitos levados à unidade não resolveram os problemas de superlotação do hospital.
"Parece que foi só uma artimanha da administração, uma vez que os leitos estão em blocos em reforma, onde as obras ainda nem começaram", encerrou.
O que a prefeitura diz
À reportagem do G1, a diretora do Hospital da Criança Santo Antônio, Cinthia Brasil, negou que faltem médicos na unidade. De acordo com ela, há 130 médicos distribuídos em escalas de sete profissionais pelos turnos da manhã e tarde e seis no período da noite.
"Às vezes enfrentamos problemas para fechar as escalas diárias. Contudo, esses casos são pontuais e mesmo assim já estamos buscando mais médicos para trabalharem no hospital", disse.
Sobre as denúncias de falta de limpeza, falta de capacitação de servidores e problemas na máquina de raio-x, ela disse que 'os casos não procede'.
"Quanto aos leitos, apenas 50 dos 62 estão no bloco que será reformado em breve. Os outros 11 estão sendo usados pela UTI [Unidade de Tratamento Intensivo]. No entanto, logo a reforma será realizada e todos os leitos estarão disponíveis para atender à população", afirmou.

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