Profissionais que atendem pelo estado cruzam os braços em protesto.
Apenas casos de urgência e emergência serão atendidos.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí, Samuel Rego, a paralisação ocorre após meses de negociações sem acordo com o governo do estado. A categoria afirma que vem cobrando uma progressão de carreira desde 2010, ainda em gestões anteriores, e mesmo assim não se chegou a um acordo.
"A responsabilidade dessa paralisação é do governo do estado, que desde 2010 está com as progressões paralisadas. Em várias conversas nos foi prometido que essa progressão sairia agora em abril e até agora nada. Então, em assembleia geral, deliberamos por uma paralisação de advertência de três dias", falou.
Segundo ele, todos os hospitais do estado estarão com as atividades paralisadas nos próximos três dias. "Hospital Infantil, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Natan Portela, Maternidade Evangelina Rosa, Ambulatório Azul, Hospital Areolino de Abreu e hospitais do interior do estado estarão paralisados nesses três dias", citou.
Durante o período de paralisação apenas casos de urgência e emergência serão atendidos.
A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) informou que reconhece que a importância da implementação da progressão da carreira médica, disse que é um direito legítimo e incontestável, mas que a implantação segue em estudo pela Comissão de Gestão Financeira aguardando o próximo relatório para as devidas providências.
Nesta segunda-feira (1º), os secretários de saúde e de administração vão se reunir para apresentar uma nova proposta para os médicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário