Manifestantes protestam contra contratação de temporários nesta terça, 28.
Local sedia conferência internacional sobre direitos humanos da OAB.
Professores
em greve protestam nesta terça (28), em Belém, contra contratação de
temporários e a ameça de corte de ponto dos faltosos. (Foto: Desirèe
Giusti)
Professores da rede estadual de ensino no Pará, que estão em greve há
mais de um mês, realizam um ato público em frente ao Hangar Centro de
Convenções, em Belém,
na manhã desta terça-feira (28). O local sedia a conferência
internacional sobre direitos humanos, promovida pela Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB-PA) e reúne autoridades paraenses e convidados de fora
do estado.A categoria protesta contra a contratação de temporários e a ameça de corte de ponto dos professores faltosos. A manifestação é pacífica. Segundo o Sintepp, na quarta-feira (29), haverá Assembleia Geral, às 9h, na Escola Estadual Cordeiro de Farias.
Professores estão há 35 dias afastados das salas
de aula e pedem melhores condições de trabalho.
(Foto: Desirèe Giusti)
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou, na última
segunda-feira (27), que contratou professores temporários e que as aulas
da rede pública já foram retomadas em algumas escolas de Belém e do
interior do estado. A reposição ocorrerá de acordo com o calendário
letivo de cada escola. A Seduc não soube informar o número de escolas
que, efetivamente, já estão funcionando.de aula e pedem melhores condições de trabalho.
(Foto: Desirèe Giusti)
A greve da categoria completa 35 dias nesta terça e o movimento foi marcado por diversas manifestações na capital e no interior do estado coordenadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). Mesmo diante do posicionamento do Governo, os professores, em assembleia realizada na última quinta, decidiram manter a greve. Os trabalhadores devem se reunir em nova assembleia, na próxima quarta-feira (29), para discutir os rumos do movimento.
Os professores estão em greve em mais de 100 municípios do estado. De acordo com o sindicato da categoria, cerca de 26 mil professores aderiram à paralisação.
Reivindicações
A realização de concurso público é apenas uma das reivindicações dos grevistas, e o impasse permanece em relação a alguns pontos da pauta: o Sintepp cobra a apresentação de projeto sobre reforma de escolas na capital e interior. Já a Seduc diz que possui um plano de manutenção dos prédios.
Os professores pedem o estabelecimento de um prazo mínimo para que o Governo envie
um projeto sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para a Assembleia Legislativa. O Governo informou que analisa a proposta.
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