Festejos em Salvador começaram no final da tarde desta quarta-feira (11).
Segundo Saltur, fanfarras atraíram mais de 120 mil pessoas para Barra.
Músicos de orquestras cantaram hits do Axé (Foto: Diogo Macedo/Ag Haack)A festa começou por volta das 18h e embalou milhares de foliões. Segundo estimativa da Empresa Salvador Turismo (Saltur), 120 mil pessoas acompanharam o primeiro dos sete dias de festa. Sob a regência dos maestros, os músicos das principais orquestras populares de Salvador - Rumpilezz, Zeca Freitas, Paulo Primo e Benutti -, cantaram clássicos da música baiana, como "Raiz de Todo Bem", "Chame Gente" e "Tempo de Alegria".
Prefeito ACM durante folia na Barra (Foto: Ag Haack)"Amei tudo. A Bahia sempre nos presenteia com misturas incríveis", disse Silvana Ramos, de 24 anos, turista de Minas Gerais, que curte o carnaval da capital baiana há quatro anos. Presente na abertura da festa, o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que a festa traz para o folião a lembrança de antigos carnaval.
"Estamos mais uma vez inovando no Carnaval de Salvador com atrações diferentes. Hoje aqui já tivemos orquestra e fanfarras. Estou muito feliz com o resultado, com o número de turistas que invadiu a cidade", disse.
Mais de 120 mil pessoas foram para a Barra (Foto: Diogo Macedo/Ag Haack)Após a abertura "clássica", 28 fanfarras levaram a tradicional irreverência do Farol para o Cristo, ambas regiões turísticas do bairro da Barra, afastados por dois quilômetros. Um dos blocos mais animados foi "Concentra, + Não Sai". A agremiação homenageou neste ano Virgílio Leiro, de 85 anos, que mora há 80 na Barra. Foi ele quem sugeriu que o circuito se chamasse Sérgio Bezerra, criador de outro bloco tradicional, o "Habeas Copos".
Virgílio Leiro [no centro] (Foto: Alan Tiago/G1)Sobre o "Concentra + Não Sai", Virgílio conta que o bloco nasceu na Barra e é formado em sua maioria por foliões que moram no bairro. A agremiação conta com mil participantes e 50 músicos.O filho de Virgílio é o presidente do bloco e também ajudou a batizar o circuito com o nome de Sérgio Bezerra. "Sérgio tem a banda mais antiga de fanfarra da barra. Por isso, merece essa homenagem de ter o circuito com seu nome", afirma Virgílio Filho.
Outro bloco animado foi o "Gravata Doida", que foi criado em 1985. Mãe de um dos fundadores da fanfarra, Elizabeth Cardoso, de 85 anos, diz que ainda tem fôlego para muitos carnavais. "Venho desde que foi criado. Aqui é isso: alegria", falou com gingado nos pés.
Elizabeth Cardoso (Foto: Henrique Mendes / G1)O grupo "Habeas Copos, que comemora 37 anos, surgiu em 1977, um ano após a criação do bar de mesmo nome, localizado na Rua Marques de Leão, na Barra. Nos últimos cinco anos, a agremiação conta com uma "Rainha", que se chama Thamara Melo.
Também se apresentaram na Barra os seguintes blocos: Xupisco, Quero Mais, Pinguço, Cachasamba, Integramed, As Moças, As Piriquitas, Soagentê, Liga da Justiça, Alerta Geral, Bloquinho, Alvará de Soltura, Hoje Eu Posso, A Barca Tricolor, 100 comentários, O Caldo, Come Lixo, Canabás,Cerveja e Pimba, Oxii, Arquiloucura, Esquenta, Pata de Onça, Turma do Bassa e Censurada.
Thamara Melo, rainha do Habeas Copos (Foto: Alan Tiago/G1)Palhaço, policial e noiva. Fantasiado, um grupo de amigos de Brasília animou o circuito Sérgio Bezerra. Vestidas de palhaças, as amigas Débora Ciqueira e Juliana Paiva revelaram que estão curtindo o carnaval de Salvador pela terceira vez. Neste ano, entretanto, trouxeram outros amigos que estão na festa baiana pela primeira vez: PH Nobre, Diego Fengler, André e Alane Mota. "Ficamos até o último dia. Estamos ansiosos para ver Timbalada", disse Alane.
Amigos de Brasília curtindo fanfarras da Barra (Foto: Diogo Macedo/Ag Haack)
Zilda Magalhães foi para festa vestida de noiva (Foto: Henrique Mendes / G1)
Bahia Turma do bloco 'Na Ponga do que Passa' (Foto: Henrique Mendes / G1)
Gabriel [de índio] e o amigo Marcos Vinícius (Foto: Henrique Mendes / G1)
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