Encontro dos rios Paranapanema e Paraná atrai turistas de todo o país

Em Marilena, praias de rio são conhecidas pela beleza e tranquilidade.
Em Diamante do Norte, o rio favorece a realização de esportes náuticos.

Do G1 PR, com informações da RPC Noroeste

Na divisa com o Mato Grosso do Sul e São Paulo, duas cidades paranaenses têm recebido cada vez mais turistas dispostos a trocar a agitação do litoral pela tranquilidade de rios. No encontro dos rios Paraná e Paranapanema, Marilena e Diamante do Norte, no noroeste do Paraná, se destacam pela natureza e pelas praias artificiais formadas por bancos de areia.
A 90 km de Paranavaí, Diamante do Norte atrai veranistas de outras cidades devido à natureza exuberante. Um dos atrativos da cidade é o Rio do Corvo, que fica próximo à rodovia PR-557. Um lugar ideal para quem quer sossego após um ano cheio de trabalho. “É a primeira vez que eu venho aqui. Esse lugar é maravilhoso”, diz o turista de São Paulo, Nivaldo Francesquino.
O Rio do Corvo é calmo, ideal para as crianças brincarem e também para a prática de esportes aquáticos. "Aqui o pessoal aproveita para andar de jet ski, lancha, caiaque, porque a profundidade do rio não varia muito. Além disso, a água é bem tranquila, não tem muito perigo de cair no rio e ser arrastado pela correnteza”, argumenta o secretário de Turismo de Diamante do Norte, Cláudio Fioramonte.

Para quem não tem embarcação, dá para fazer passeios de escuna ou de barco, pelo preço de R$ 10. Já quem deseja passar alguns dias no local, os turistas podem ficar em quatro pousadas. São casas simples que podem receber até 30 pessoas cada uma. A diária do imóvel custa em média R$150. Os turistas podem almoçar em restaurantes ou fazer churrascos no meio de um bosque. O aluguel do espaço, com água e energia elétrica, custa R$ 60.
Além do Rio do Corvo, a Estação Ecológica do Caiuá, também em Diamante do Norte, recebe estudantes e aventureiros. Os passeios pelas trilhas são de graça e no caminho as atrações são os pássaros e as enormes árvores, como Perobas e Jequitibás.
Seguindo para Marilena, o distrito de Porto Maringá, os turistas se deparam com uma prainha artificial sendo construída na barranca do rio. O local fica no extremo noroeste do Paraná, onde há o encontro das águas do Rio Paraná com as do Paranapanema. Por isso o município de Marilena tem um apelido carinhoso, ‘a menina dos rios’.
Ao todo, o Porto Maringá possui dez prainhas de água doce. O transporte até alguma delas custa R$ 10, ida e volta.  “O lugar é muito tranquilo, tem um ambiente familiar. Foi isso que atraiu a mim e aos meus amigos. Além disso, a água é muito limpa, você mergulha e dá para ver os peixes”, dia o turista de Ourizona, Rafael Ortega.
Uma das prainhas mais procuradas fica na Ilha do Guadalupe, mais conhecida por Ilha dos Pneus. A barreira evita que as cheias alaguem a ilha. A estadia em Porto Maringá é um pouco mais cara do que Diamante do Norte. As diárias de casas custam R$ 300. Cada imóvel pode receber até 10 pessoas. Mas, o preço que não assusta para quem gosta de sombra e água doce.